terça-feira, junho 21, 2005

"Com grandes poderes vem grandes responsabilidades"


Com o passar dos anos eu fiquei perdido em meio a letargia. Aquele impeto juvenil de querer arrumar o mundo, fix the mistakes, foi passando e passando, e quando eu percebi, já não pensava muito no que fazer para ajudar. O pensamento que ocupou minha cabeça foi aquele de que "as pessoas e as coisas são assim mesmo". Pensando com isso que muitas pessoas sabem o que há de errado, mas pensam o problema de maneira errada. Outras tantas são muito cabeça dura. E a grande maioria não sabe, não se interessa e nem mesmo pensa no problema, no geral, o único problema que tem tempo de pensar são as suas vidas.

As coisas já são tão complicadas e caminham da mesma maneira há tanto tempo, que mudar as regras do jogo é impensável. Mesmo assim, alguns passos importantes foram dados este ano, como o G-8 ter decido não mais cobrar as dívidas dos 18 países mais pobres. A volta do Live-Aid também é bastante interessante. Os pop-stars tem ajudado da maneira como podem as boas causas, como a fome na Africa e as vítmas do Tsunami. Mas isso não muda muito. As pessoas ainda vão morrer de fome, ainda vão roubar para sobreviver. Ainda vai haver desemprego. É aquela velha história: "É melhor ensinar alguém a pescar do que lhe dar um peixe". Não é só a dívida externa que afundam esses países. Não é lhes dando comida que a fome vai deixar de existir.

Mas de qualquer forma, eu pensava que através dos meus filmes e livros eu poderia atuar da minha maneira neste cenário. Mas é possível fazer muito mais do que isso. Não apenas da maneira que as pessoas pensam: "Cada um fazendo a sua parte, as coisas vão melhorar". É muito mais, é preciso ensinar, educar, conscientizar, formar pessoas melhores que possam enxergar o problema e saber como vencê-lo também. Assim como Chile soube sair da dura ditadura que viveu e passou a ser o país mais desenvolvido do cone sul, os outros países também podem fazê-lo. Não é preciso mudar as regras do jogo, só é preciso saber como vence-las.

Num mundo emque não existem superpoderes. Em que as pessoas não voam, não lêem as mentes das outras, não se teleportam, não levantam carros com seus braços, nem resistem a tiros a queima roupa, talvez a capacidade de raciocinar e a inteligência sejam os grandes poderes.


Agent Smith: Why, Mr. Anderson? Why do you do it?
Why get up? Why keep fighting?
Do you believe you're fighting for something?
For more that your survival? Can you tell me what it is?
Do you even know? Is it freedom? Or truth?
Perhaps peace? Yes? No? Could it be for love? Illusions,
Mr. Anderson. Vagaries of perception.
The temporary constructs of a feeble
human intellect trying desperately to justify
an existence that is without meaning or purpose.
And all of them as artificial as the
Matrix itself, although only a human mind could invent
something as insipid as love. You must be able to see it,
Mr. Anderson. You must know it by now. You can't win.
It's pointless to keep fighting. Why, Mr. Anderson?
Why? Why do you persist?

Neo: Because I choose to.

quarta-feira, junho 01, 2005

Conta Comigo



"It happens sometimes.
Friends come in and out of our lives
like busboys in a restaurant."



Eu acordei e de repente eu tinha vinte e quatro anos. O amadurecimento havia passado por como um caminhão em estrada perfeita, sem deixar rastros. Sou um garoto quase adulto, sou um adulto que é uma criança. E esqueçam a parte boa da imaginação fértil e espirito livre e pensem em todo o lado triste da falta de responsabilidade, da falta de prioridades, de agir e se sentir como um moleque. Não sei como isso ocorreu, como pude deixar a vida passar por mim, ano após ano, sem me dizer nada, sem ser apenas uma sequência de dias. Mas o que eu reparei é que não sou o único. Vejo isso de perto em muitos amigos meus, vejo isso em filmes, retratando a minha geração. O que pode ter ocorrido? A hipotese que me vem a cabeça é que talvez Darwin estivesse certo, talvez devessem viver apenas os mais aptos e com a sociedade humana isso não possa ocorrer. A proteção dos pais que esperam que não aconteça com os filhos o que aconteceu com eles acaba não deixando a vida bater neles, moldá-los, prepara-los, cobra-los. Mas a vida sempre dá um jeito de cobrar.

Mas este post é sobre amigos e sobre a amizade. Quem tem amigos imagina que nunca vai estar só, nunca vai se sentir solitário, mas acaba se sentindo. Não por culpa deles, ou sua, não por culpa de ninguém. Mas sim porque a vida é uma experiência solitária. Nós estamos perpétuamente confinados dentro desta nossa caixa esquelética que chamamos de crânio. Mas as coisas complicam mesmo quando olhamos para o lado e não há ninguém em que possamos confiar, ou ninguém em que se queira confiar. Isto eu não tive muito problema, sempre tive grupos e grupos de amigos, sempre por perto, sempre fazendo coisas. Mas a vida, muitas vezes citada neste post, veio e apesar de muito não termos sentido esse tempo que passou, todo o resto sentiu, tudo o que estava a volta sentiu, e acabou nos levando junto.

"I never had any friends later on
like the ones I had when I was twelve.
Jesus, does anyone? "

Quando não se espera nada da vida, e vida é algo tão longe e distante, e tudo parece um grande desafio, é quando são forjadas as grandes amizades, é talvez, quando as únicas amizades existem. Dar a vida um pelo outro, enfrentar o mundo. Depois, de uma maneira ou de outra, você vai sendo treinado a pensar mais em você, vai começando a duvidar das amizades, a pensar duas vezes. E com um tempo, como se passassem numa espécie de triagem, sobram apenas uns poucos e os grandes grupos de amigos vão se tornando pequenas rodinhas de bons amigos.

-x-x-x-x

Clássico da sessão da tarde e dos anos 80, o filme "Stand by me", que em português ficou sendo conhecido como "Conta comigo" é razoavelmente diferente de outros filmes do mesmo estilo desta época. O filme tem provavelmente o maior número de palavrões e outras coisas pesadas que qualquer outro filme para este público que eu já vi. Contem também uma série de situações complicadas e momentos sentimentais extremamente leves e bem conduzidos, que podem levar a nós nas gargantas. O diretor Rob Reiner se tornou extremamente competente nesta área de filmes que parecem ser simples e bobos, mas que são carregados de situações complexas, sentimentos e relações.

Duas conversas do filme para mostrar um pouco da linguagem utilizada:

1)
Gordie: Shut up! (Calem a boca!)
Vern, Chris, Teddy: I don't shut up, I grow up, and when I look at you, I throw up. (Eu não calo a boca. Eu cresço e quando olho para você eu vomito - deve ser alguma resposta básica)
Gordie: And then your mother goes around the corner and she licks it up. ( E então sua mãe dá a volta no quarteirão e lambe tudo)
The Writer: [voiceover] Finding new and preferably disgusting ways to degrade a friend's mother was always held in high regard. (Achar novas e, preferivelmente, nojentas maneiras de degradar a mãe dos amigos era sempre altamente estimadas)

2)
Teddy: You call my dad a looney again, I'll kill you.(Se você chamar meu pai de louco de novo, eu te mato)

Milo: Looney, looney, looney. (Louco, Louco, Louco)
Teddy: Aah! I'm gonna rip your head off and shit down your throat! (Aah! Eu vou arrancar sua cabeça fora e cagar na sua garganta!)

E umas poucas curiosidades sobre os quatro meninos principais:

Teddy era interpretado por Corey Feldman. Ator que participou de uma série de filmes fodões dos anos 80 como Gremlins, Goonies, o própio Conta Comigo, Garotos Perdidos e ainda fez a voz de Donatello nos filmes das tartarugas ninjas. Reza a lenda que ele foi um dos melhores amigos do Michael Jackson quando tinha 13 anos. Desde de as Tartarugas Ninjas que ele não faz um filme minimamente conhecido.

Gordie era interpretado por Wil Weaton. Ele era o menino que narrava a história e que depois se tornava escritor. Os trekkers vão reconhecer ele como o garoto mais chato da galáxia Wesley Crusher.

River Phoenix interpretava o loirinho mais durão Chris. Estrela mirim, interpretou o Indiana Jones jovem no terceiro filme da série. Morreu aos vinte e três anos.

E o último, mas não menos surpreendente, o gordinho do grupo Vern era interpretado por Jerry O´Connell, o ator principal da série Sliders.

Além dos quatro o filme ainda conta com John Cusack como o irmão mais velho de Gordie, Danny. Richard Dreyfuss como o narrador/escritor do final do filme e Kiefer Sutherland como Ace, o bad boy.

segunda-feira, maio 30, 2005

"Look through the soft gelatin of these dull cow eyes and see your enemy!"

Neste exato momento eu deveria estar fazendo pelo menos duas outras coisas em ordem de importancia. Como podem notar, eu não estou. Este é o meu pior. E eu não consigo vencer isso. Faço apenas o que parece que é mais legal, mais divertido e não sigo as coisas como deveriam ser feitas. Eu inimigo de mim mesmo. E enquanto as pessoas se levantam, vencem a vontade continuar dormindo na cama quentinha, saem para o trabalho, vencendo a vontade continuar em casa assistindo tv ou qualquer outra coisa, isto é, enquanto as pessoas vencem a vontades mais óbvias e tocam o barco de suas vidas, eu continuo dormindo, ou escrevendo posts ou vendo televisão ou saindo para lugares legais e não sigo a ordem natural da vida.

"Maybe you knew from early on your track was from point A to B,
but unlike you I was not given a fucking map at birth, so I tried it all!"



Mas quem pode dizer que eu estou errado? Quem sabe claramente o que temos de fazer nesta zica de vida? Eu digo vamos nos divertir e aproveitar o máximo. Não vamos nos limitar, não vamos medir e julgar. Vamos fazer, vamos criar. Não pode existir apenas um caminho a ser seguido nesta vida, não devemos todos fazer o que os outros fazem, o que nossos pais fizeram. Se deu certo para eles, necessariamente não pricisa dar certo para a gente. O problema tem sido encontrar esse outro caminho.


x-x-x-x

Citações: Matrix revolutions . Chasing amy

Filmes que vi: feriado de filmes de ação: Maratona Matrix . Refém . Sahara

Esta semana: A vida marinha de Steve Zissou . O guia do mochileiro das galáxias
Alguem quer ir? =P

quinta-feira, maio 19, 2005

Os pequenos prazeres da vida.
Coisinhas Fúteis.

Tenho tido estas pequenas paixões, essas poucas coisas que alegram meus dias ultimamente e fazem eu ficar esperando pelas próximas vezes que vou poder vê-los. Sabe, estes pequenos vícios que vem e vão. Os dois principais são:



Esta série foi criada pelo J.J. Abrams, o cara que criou a série Alias. A idéia desta série é que um avião sofre um daqueles acidentes em que ninguém deveria sobreviver, mas ao contrario disso, sobrevivem pelo menos 48 pessoas. Digo pelo menos, porque acompanhamos a série na visão destas pessoas e enquanto algumas preferem acreditar que os outros passageiros estão mortos, outro acreditam que assim como eles, os outros passageiros haviam se salvado miraculosamente.
Em poucos dias dois destes 48 passageiros morrem e passamos e o grupo que segue é o que acompanhamos até agora.

O formato dos episódios é o seguinte, enquanto ocorre alguma ação na ilha, com os personagens tentando se virar contra as adversidades e procurando uma maneira de serem resgatados da ilha, um dos personagens passa a ser um pouco mais central na história naquele momento e passam a ocorrer flashbacks da vida deste personagem antes do acidente e de como ele havia ido parar no avião. Assim a trama nos prende pela vida e segredos de cada um dos personagens e também pela ação que ocorre na ilha. Ação esta, que deve ser ressaltada. Esta ilha que eles estão não é uma ilha qualquer. Cada vez mais a sensação de que existe algo desconhecido por trás dela aumenta. Desde um monstro gigante que arranca árvores do chão, até ursos polares em meio a uma ilha tropical, tudo faz você acreditar que algo não cheira bem ali.

Quem me conhece já deve ter me visto falando de um filme que me marcou muito quando criança chamado "O senhor das Moscas". Esta série, abertamente baseada nele, é um mix de arquivo x, série policial e este livro/filme. Das melhores coisas que tem passado na televisão. Uma daquelas séries que eu gostaria de ter criado. hehehe

A segunda é Arsenal:



Time inglês de grande tradição, virou o meu segundo time do coração e o que mais me dá alegria em assistir. Futebol refinado, com ótimos jogadores, bom passe e, diferente do que se vê por ai, com vontade de fazer gols.

O time mais francês do campeonato inglès, tem entre suas estrelas o segundo melhor jogador do mundo Thierry Henry, que quando resolve jogar para valer, dá show. Além dele tem entre os franceses do time: Viera, capitão do time, e volante com alta capacidade de criaçã, me supreendi com ele; Tem também Robert Pires, Flamini Cygan e Clichy. Mas ainda mais gente fala, ou deveria falar, a lingua francesa no time, como o camaronês Lauren, o zagueiro suiço Senderos e o zagueiro da costa do marfim Toure.
Para completar o time vem uma salada de todos os países, como as duas gerações de Holandeses Bergkamp e van Persie, os espanhois Reyes, Fabregas e o goleiro reserva Almunia, os brasileiros que estiveram muito machucados durante esta rodada do campeonato inglês mas são figuras contantes no meio campo do time e não decepcionam, ao contrario, agradam muito, Edu e Gilberto Silva. Ainda conta com o alemão Lehman no gol, o ótimo zaqueiro Sol Campbell e o melhor lateral do mundo Ashley Cole da inglaterra e o suéco Ljunberg.

Na penúltima partida do campeonato inglês, partida atrasado por culpa da copa da rainha, o Arsenal, com o segundo lugar garantido, enfrentou o Everton, com o quarto lugar garantido, e enfiou um 7 a 0 estrondoso, na frente de sua torcida. Partida destas que vão demorar para ser esquecidas, com gols muito bonitos, principalmente o do Viera, o terceiro.

Como disse PVC, um dos poucos comentáristas que realmente entendem de futebol, "quando esse time do Arsenal resolve jogar futebol, joga muito bonito. Vai jogar bonito assim lá longe".

Ah sim!


Vi também, na estréia, 00:01, como manda o figurino, o Star Wars episódio III. Sem dúvida, o melhor desta nova trilogia, de muito longe. Não posso dizer se é o melhor depois do Império Contra-Ataca, ou se é melhor que ele, ou se é pior que os 3 mais antigos. Vi faz muito pouco tempo, e ainda esta muito marcado na retina.
Mas é bom, e merece ser visto. E muito embora o George Lucas tenha dito que é uma história em seis partes sobre a vida de Anakin Skywalker, eu tenho na minha mente, de maneira muito clara, que é uma história em seis partes sobre o R2D2 e como aquele pequeno dróide salvou o universo.


Ah sim!2
Não foi apenas este blog que reanimei não, o Growing Field of a Non-stop Mind, que nos meus links consta como idéias avulças também está de volta. Por enquanto apenas troquei o template mais feio de todos os tempos daquele blog, mas os posts virão, provavelmente, mais vezes do que para este aqui.
Visitem lá. =)


quarta-feira, maio 11, 2005

Thick as a brick.
Sentindo falta de sentir.

"Untouchable.
You think you're untouchable.
You know, no one is untouchable."



Quando pequeno sentia tudo e exteriorizava tudo. Ficava bravo, todos sabiam que estava bravo. Brigava, gritava, xingava. Fica triste e lá estavam as lágrimas. Infeliz, entediado, alegre, feliz. O que sentia era o quem ele era. Alguns amigos chegavam a parabenizar por este tipo de atitude, autenticidade era o que diziam. Mas para ele isso não era bom, atrapalhava com as amizades, com as inter-relações. Via isto como uma fraqueza, algo a ser superado para viver em sociedade. "Ninguém diz exatamente o que pensa".


"This is not about love'
Cause I am not in love
In fact I can't stop falling out
I miss that stupid ache"



Assim o menino que tudo sentia passou a se esconder dentro de sua mente, de seu corpo e sua pele cresceu dura, muito dura. As emoções ainda afloram mas com uma intensidade tão pequena que são apenas aquarelas do sentimentos verdadeiros. O tempo continua seguindo e apesar do menino não sair do lugar a vida passa por ele. Suas mãos criam calos muito maiores e ásperos do que ele esperavam e as pequenas vozes que inflavam seu peito ou enchiam seus olhos o abandonam, surgindo como marcas do passado ou pequenos sussurros. Havia deixado de sentir e se esforçava para parecer que ainda sentia. Amores vem e vão deixando cicatrizes cada vez menores, cada vez mais superficiais. Sua mãe adoece, e ele vai visitá-la, ficando lá até ela melhorar, mas sem ter muita preocupação. Sua casa é assaltada e no dia seguinte ele dorme tranquilo nela, sem se preocupar. Sem se preocupar. As coisas passam e não significam nada. Já havia perdido tanto para os sentimentos. Já havia perdido tanto para as imposições sociais. Se afastava de tudo.


“There are luxuries we can't afford”



“If you question what I would do
To get over and be with you
Lift you up over everything
To light up my room”


E não é sem supresa que o menino descobre que ainda existem coisas que passam a sua pedregosa e velha pele. Coisas que o ferem, que o machucam e ainda coisas que o alegram e o fazem lembrar o como era bom sentir, o como era bom acreditar. Mas old habbits die hard, as they say, e o menino deixa oportunidades passarem, que não voltam. E aquela pequena fagulha de emoção que o tomava parece se esvair com o sopro que lhe é aplicado. O mundo perde o seu gosto. Cinza como o background.

“It's not who you love, it's how”


Citações do post: Jethro Tull – Thick as a brick * Garbage – Untouchable * Fiona Apple – Not about Love * Barenaked Ladies – Light up my room * Kevin Smith´s Chasing Amy.

sábado, abril 30, 2005

OMG!!!!
voltando ao mundo biba dos blogs.


Não acredito, mas passei as últimas 3 horas do meu dia lendo todos os posts deste blog e de mais alguns outros.
Pude reparar algumas coisas, com o tempo eu fui escrevendo um pouco melhor, ainda bem. E, relendo tudo, também percebi o quanto os meus posts giraram em cima de mesmos assuntos.
Voltei! E agora vou levar a sério. Esse blog já tem seus 3 aninhos e eu encontrei de novo a vontade e, mais, a necessidade de escrever.

Fazia tanto tempo que eu não utilizava o blogger.
Ficou tudo tão high-tech agora.
Você não precisa nem mais saber HTML para postar.

blog reformulado em T-4

quinta-feira, julho 29, 2004

I´m only happy when it rains


Não sei bem o que aconteceu.
Não sei se foi o fato de ter saido o meu horário
do segundo semestre na puc( e eu ter um horário
de segundo semestre), de ter resolvido alguns
dos meus problemas principais, de ter estabelecido
alguns pontos pra minha vida, ou nada disso,
mas o tempo finalmente esta sobrando e eu posso
utilizar ele sem peso na consciencia.

Com isso eu tenho varado finais de semana inteiros,
ido dormir as 6, 7 da manha nos dias de semana e
assistido uma porrada de filmes. Alguns meio pepas
como o Homem-Aranha 1, o Labirinto. Outros bem bacanas
como o Requiem para um sonho, O poder de um jovem, Lições
para toda a vida, Depois da morte e o filme novo do
Kaufman: Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
Que é muito legal, como o de sempre dele, mas ainda
utilizando a estranheza dos personagens(que é minha
única ressalva quanto a ele).

Teve também a pré-estreia privê com direto a comes e
bebes bem a lá Caras do Hellboy. Valeu wolvie
pelos convites =).

O único problema que me apareceu estes dias foi que eu
voltei a odiar as pessoas no geral. A querer distancia
delas e das suas besteiras, das suas amolações. Como
as pessoas são fedidas e cheias de coisinhas
insignificantes que só estão ali para fazer um draminha,
chamar uma atenção. Tem me dado asco.
E sempre foi o fato das pessoas parecerem (antes) tão
incriveis. O fato de que eu me apaixonava tão fácil
pelas pessoas, que eu escrevia, que eu tinha ideias,
que eu me empolgava.

Isso tem comprometido um pouco os meus planos.
Mas já já isso passa.


Bom, era só um update mesmo.
To indo pra campos daqui a pouquinho mesmo. =P

T-5

Só pra fechar um ensinamento que eu vi
ontem no everybody loves raymond, daqueles que meu pai
nunca daria: Eu já não te falei antes raymond?
(pai do raymond falando) Não procure outra mulher
quando tiver problemas com a sua. AO invés de resolver o
problema, você acaba com dois


domingo, julho 18, 2004

/...
tosco

Eu nunca pensei
que eu morreria sozinho

Eu ri o mais alto, quem saberia?
Eu segui a cabo até a parede
Não é de se admiriar que ela jamais esteve plugada mesmo.

Dei tempo ao tempo,
Me apressei
A escolha era minha, eu nao pensei o suficiente.
Estou depremido demais, para continuar,
Você vai se arrepender quando eu me for.


Eu nunca conquistei, Dificilmente aconteceu
Os dias eram muito melhores aos 16,
Dias em que eu me sentia vivo

Nós não podíamos esperar para sair
O mundo era grande, tarde demais para tentar
O tour terminou, nós sobrevivemos.
Não posso esperar para chegar em casa,
para passar o tempo sozinho em meu quarto.

Eu nunca pensei que morreria sozinho.
Mais seis meses eu serei um desconhecido.
Dê todas as minhas coisas pros meus amigos
Você jamais pisará em meu quarto de novo.

Você vai fecha-lo, você vai trancalo.
Se lembra da vez em que eu quebrei
o copo de suco de maçã na parede.
Por favor diga a mamãe que não é culpa dela.


Eu nunca conquistei, Dificilmente aconteceu
Os dias serão muito melhores amanhã;
Dias em que eu ainda me sentirei vivo.
Onde eu não poderei aguentar para sair.
O mundo é grande, o tempo voa,
O tour terminou, eu sobrevivi
Eu não posso esperar para chegar em casa
Para passar o tempo em meu quarto sozinho.


T -6 e contando

terça-feira, junho 29, 2004

Genio do Crime

Putz, lembrei esses dias deste livro.
huhuhu
Marcou a vida de muitos hehe

Vi "Matadores de velhinha".
Bem legal. Irmãos Coehn continuam
bem contados por aqui. =)

Gostaria de ter os colhões de ser
o genio do crime.

Tema maestro...:

"I want to break free
I want to break free
I want to break free from your lies
You're so self satisfied I don't need you
I've got to break free
God knows God knows I want to break free

I've fallen in love
I've fallen in love for the first time
And this time I know it's for real
I've fallen in love yeah
God knows God knows I've fallen in love

It's strange but it's true
I can't get over the way you love me like you do
But I have to be sure
When I walk out that door
Oh how I want to be free baby
Oh how I want to be free
Oh how I want to break free

But life still goes on
I can't get used to living without living without
Living without you by my side
I don't want to live alone hey
God knows got to make it on my own
So baby can't you see
I've got to break free

I've got to break free
I want to break free yeah

I want I want I want I want to break free...."

Blog reformulado em T -7

segunda-feira, junho 28, 2004

Fim de semana corrido.
De lah pra ca.
Gostoso muitas vezes.
E eu sendo meio bobo em outras.
Mas é só pra não ficar sendo o cara
mais legal do mundo sempre, né?

Algumas coisas podiam ser bem melhores.

Blog reformulado em T -8

sábado, junho 26, 2004

Efeito Borboleta.
Vá sem saber mais nada.
Mas vá.

Hora a vida fede, hora ela é da hora.
Ou sera que só eu que sou bezarro mesmo?

Blog reformulado em T -9

segunda-feira, junho 21, 2004

Sem mimimi, nem nada.
Mas tem hora q da no saco ser a segunda opcao.
Tem hora nao.
Sempre dá no saco!


Vou lentamente perdendo a vontade assim...

Preciso me arranjar um vida.

blog reformulado em T -10

terça-feira, junho 01, 2004

Life, The universe and everything
O post desce pelo buraco


O ultimo post tem de começar num ponto qualquer.

Conclusão: A vida só vale se for para se ter
prazer.


A vida pode ser entendida de duas
grandes maneiras: Ou tem um motivo para estarmos
aqui e as coisas fazem sentindo num plano maior
e inefável, ou não tem motivo nenhum e somos
apenas o resultado de um acaso que evoluiu.

No primeiro caso, podemos ver de dois grandes
modos: Ou existe um Deus como uma vontade maior
e desconhecemos os seus objetivos conosco, mas
existe um plano por trás disto. Ou existem uma
serie de deuses e nossa existência é apenas um
canto do grande xadrez ( se bem que tem bem
mais cara de go)que eles jogam. De
qualquer maneira, os propósitos são maiores que
nossa razão compreenderia e então, as nossas
decisões teriam pouca influencia no final das
contas. No primeiro caso, o plano é inefável e
não importa o que você faça, ele dará certo no
final. No segundo caso, você é menos que um peão
no grande tabuleiro, mas caso ocupe um lugar
importante, suas decisões vão ser levadas de
alguma forma a funcionar para algum dos lados.

A segunda hipótese também tem dois grandes modos
de serem encaradas que chegam na mesma coisa no
final: Ou estamos sozinhos e não existe nenhum
motivo para estarmos aqui, nenhuma grande razão,
e não importa o que você venha a realizar para o
bem da humanidade em algum momento este mundo
será engolido por uma super-nova, ou um meteoro
o acertara em cheio, ou nós mesmos, os tolos
humanos, iremos destruir nosso próprio mundo.
Mas de qualquer forma, não importa o que você
tenha realizado neste mundo, as vidas que você
tenha tocado, mudado, ajudado, salvado, as coisas
que você tenha inventado, tudo isso será perdido,
apagada, esquecido, no sono final da humanidade.
Qualquer coisa que você faça já vem com prazo de
validade. "What you do here, echoes in the eternity"
não existe, a não ser que a eternidade tenha fim.

Ou então não estamos sozinhos, existe vida inteligente
em outros mundos. Ou quem sabe em universos paralelos,
em outros planos de existência. Todos com os seus
devidos prazos de validade (maiores que o da Terra,
é verdade, mas ainda assim prazos de validade)
e tudo se encerrando de novo
em um grande acumulo de massa para uma nova explosão.


"Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrasment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life.

But why would I want to do a thing like that?


Conclusão: A vida é feita para você ter prazer.
Mas nós não gostamos disto. Qualquer diversão
não satisfaz. Criamos regras, imposições.
Criamos laços que nos impedem de conhecer e
aproveitar experiências com novas pessoas.
Criamos algo que separa o tipo de diversão
que as pessoas vão ter, o dinheiro.
Então para se divertir, para ter prazer,
você precisa estudar, e se não tiver dinheiro,
se empenhar ainda mais, para então conseguir
um bom trabalho, que te faça acordar todo o
dia as sete da manha e chegar em casa as oito
da noite. Então você pode fazer nos últimos três
dias da semana o que você deveria estar fazendo
todos os dias.

Nós construímos nossas próprias paredes.
Nós nos limitamos. Conhecemos tão pouco...
Tão poucas pessoas, tão poucos lugares,
tão pouco sobre nós mesmos.
Será que não poderíamos ser mais?
Será que não conseguimos fazer mais?
Será que não existem outros meios?

Nosso corpo é como um grande computador
orgânico. Se recebermos as medidas certas
das proteínas certas, do ferro, do zinco,
do cálcio, ele vai funcionar bem.
Se receber a química certa, estaremos
felizes, tristes, nervosos.
Será que o soma era uma proposta tão
ultrajante, tão ruim assim?

Quando o seu espetáculo acaba, todo o seu
universo morre com você. Todas as coisas que
você viu, todas as pessoas que você conheceu,
todas as luzes, risadas, ressentimentos,
choros, vontades, cores, sons, toques, tudo
que você conheceu morre com você.

E você continua vivendo dentro de cada um.

O mesmo átomo que fez parte daquela pedra,
antes fez parte do mar e agora faz parte de
você. Somos formados pelas letrinhas estranhas
da matrix, todas elas são átomos. O átomo de
ferro agora, pode ser o átomo de carbono daqui
a pouco.

"Some people they like to go out dancin
and other people they have to work.
Just watch me now
and there's even some evil mothers
Well there gonna tell you that
everthing is just dirt
you know that women never really faint
and that villians always blink their eyes
that children are the only ones who blush
and that life is just to die
But anyone who ever had a heart
they wouldn't turn around and break it
and anyone who ever played a part
They wouldn't turn around and hate it"

O que nos diferencia são nossos sentimentos.
Nossos pensamentos.
A vida é nossa para fazermos o que quisermos.

"All the lonely people
Where do they all come from ?"


As pessoas são todas tão solitárias.
E elas se agarram a qualquer coisa, a qualquer
possibilidade, qualquer particula, que
lhes façam sentir especiais, que lhes façam
sentir menos sozinhas.

Algumas músicas que eu acho realmente legais
de se ouvir e ler. ( a lista podia ser enorme
mas como o sono não deixa eu lembrar de muitas
vão algumas poucas.)

Dave Matthews Band - Ants Marching
Dave Matthews Band - All Along the Watchtower
(sei que é do hendrix, e que é muito foda a original,
mas a versão do DMB ficou perfeita).
Pearl Jam - Black
Fiona Apple - Never is a promise
Fiona Apple - Paper Bag
David Bowie - Heroes
Bob Dylan - One Headlight
(se bem que as versôes do wallflowers ficaram animais)
Queen - Save me
Queen - Is this the world we created?
Queen - Fairy King
OAR ( of a revolution) - Here´s to you
Third Eye Blind - How is going to be?
Matchbox 20 - Hang

"I want something else, to get me through this,
Semi-charmed kind of life"


mudanças em breve

quinta-feira, maio 27, 2004

domingo, maio 23, 2004



Imjusttired,youknow?

To cansado. Os olhos ardendo e insistindo em se fechar. Tentando-me, com aquela conversinha gostosa ao pé do ouvido, de que só uma pestaninha não vai fazer mal algum. Não vou me deixar enganar por essa vozinha doce me dizendo pra dormir.

Mas não estou apenas cansado fisicamente. Estou mesmo, é cansado mentalmente. Aquela canseira que nubla o pensamento. Aquela que está ali quando você vai se deitar, e que parece ainda pior quando acorda. É como um ruido no fundo da mente, um cansaço que simplesmente não vai embora. Estou cansado desse eterno jogo de xadrez, onde o eu que me sabota, sempre parece estar a um passo do cheque-mate. Estou, definitivamente, cansado de continuar sempre um passo atrás da sombra, sempre um passo atras de me alcançar, de me agarrar, mas sem jamais conseguir.

Eu queria muito que uma longa, longa, noite de sono resolvesse isso. =)

terça-feira, maio 18, 2004

Zion é só mais um tipo de controle?

Eu não sei direito como funciona
para as músicas chegarem no Brasil.
Vou usar um exemplo mais atual pra
demonstrar isso. Incubus é uma
bandinha razoavelmente bem conhecida
fora do país e tem alguns fans aqui
dentro também, mas nada que fizesse
ela entrar num top10 qualquer tipo o
disk mtv, que a colocou hoje no 2 lugar
da parada com o seu novo hit "Megalomaniac".
É como se fosse uma banda nova, uma
descoberta. Mas não é, ela chega como
uma modinha. Com o Outkast também
aconteceu isso. Poucos são os que lembram
de "Ms. Jackson" tocando na própria MTV,
mas agora é só tocar "Hey ya" em qualquer
balada que a pista fica cheia.

É a cultura de entretenimento.
Você só aposta numa coisa se ela for vendavel.
Chega-se, cria uma moda, vende o produto,
a moda some.

Por isso a referencia a Zion. Bandas que
são consideradas alternativas, undergrounds,
só existem porque existe quem as suporte,
quem as compre e lhe de subsistencia. É um
novo modo de manter as pessoas dentro do
controle. Se você se sente diferente do
resto fútil do mundo, você ouve coisas
diferentes. Desta forma você se sente mais
conhecedor, e batalhador, porque muitas vezes
tem de rodar muito para conseguir o cd
daquela banda que "só" você conhece.



sábado, maio 08, 2004

"On a long enough time line,
everyone's survival rate drops to ZERO."


Acho que não deve ter um cara cabeludo em
Pirassununga. Fiquei andando pela cidade
e todo mundo fica olhando pra mim. Ridiculo.
As minas pagam, os caras pagam,
os gays pagam. hehehe
Tá sendo bom pra me preparar pra campanha
de Monarca do Universo.

Putz. Tava lendo sobre vários filmes agora.
Matrix, Requiem para um sonho, Procura-se amy,
Magnólia, Vanilla Sky e Fight Club e este último
tem umas citações animais!! Estou começando
a achar que ele é muito mais citável do que o
matrix. Algumas de todos esses filmes:

Banky Edwards: "This is all going to end badly."

Morpheus: "If real is what you can feel, smell, taste and see, then 'real' is simply electrical signals interpreted by your brain "

Tyler Durden: "Our fathers were our models for god, If our fathers bailed what does that tell you about God. LISTEN TO ME! You have to consider the posibilite that God does not like you, he never wanted you. In all probablity he hates you. It's not the worst thing that could happen."

Banky Edwards: "No, I'm serious. This is a serious exercise. It's like an SAT question. Which one is going to get to the hundred dollar bill first? The male-friendly lesbian, the man-hating dyke, Santa Claus, or the Easter bunny? "
Holden: "The man-hating dyke. "
Banky Edwards: "Good. Why?"
Holden: "I don't know."
Banky Edwards: "Because the other three are figments of your fucking imagination!"

Tyler Durden: "We're the middle children of history, man. No purpose or place. We have no Great War. No Great Depression. Our Great War's a spiritual war... our Great Depression is our lives. We've all been raised on television to believe that one day we'd all be millionaires, and movie gods, and rock stars. But we won't"

Sofía: "What about you? What's your nickname?"
David: "Citizen Dildo. "
Sofía: "Hmm. You are not staying over."

Banky Edwards: "Since you like chicks, right, do you just look at yourself naked in the mirror all the time?"

Narrator (Norton): "I felt like destroying something beautiful."

Morpheus: "Neo, sooner or later you're going to realize that there's a difference between knowing the path and walking the path."

David: "I'm frozen and you're dead, and I love you."

Carolyn Burnham: "Oh, you don't complain? Then I must be psychotic then! What is this? Yeah, let's bring in the laugh-meter and see how loud it gets..."

Narrator: "When people think you're dying, they really, really listen to you, instead of just..."
Marla Singer: "-- instead of just waiting for their turn to speak?"

Holden: I love you. And not, not in a friendly way, although I think we're great friends. And not in a misplaced affection, puppy-dog way, although I'm sure that's what you'll call it. I love you. Very, very simple, very truly. You are the epitome of everything I have ever looked for in another human being. And I know that you think of me as just a friend, and crossing that line is the furthest thing from an option you would ever consider. But I had to say it. I just, I can't take this anymore. I can't stand next to you without wanting to hold you. I can't, I can't look into your eyes without feeling that, that longing you only read about in trashy romance novels. I can't talk to you without wanting to express my love for everything you are. And I know this will probably queer our friendship - no pun intended - but I had to say it, because I've never felt this way before, and I don't care. I like who I am because of it. And if bringing this to light means we can't hang out anymore, then that hurts me. But God, I just, I couldn't allow another day to go by without just getting it out there, regardless of the outcome, which by the look on your face is to be the inevitable shoot-down. And, you know, I'll accept that. But I know... I know that some part of you is hesitating for a moment, and if there is a moment of hesitation, then that means you feel something too. All I ask, please, is that you just, you just not dismiss that - and try to dwell in it for just ten seconds. Alyssa, there isn't another soul on this fucking planet who has ever made me half the person I am when I'm with you, and I would risk this friendship for the chance to take it to the next plateau. Because it is there between you and me. You can't deny that. Even if, you know, even if we never talk again after tonight, please know that I'm forever changed because of who you are and what you've meant to me, which - while I do appreciate it - I'd never need a painting of birds bought at a diner to remind me of

Lester Burnham: "It's OK, I wouldn't remember me either."

Tyler Durden: "The things you own end up owning you."

Jim Kurring: "I can't let this go. I can't let you go. Now, you... you listen to me now. You're a good person. You're a good and beautiful person and I won't let you walk out on me. And I won't let you say those things -- those things about how stupid you are and this and that. I won't stand for that. You want to be with me... then you be with me. You see?"

David: "My father wrote about this in his book. Chapter 1... Page 1... Paragraph 1: What is the answer to 99 out of 100 questions?... Money."

Morpheus: "Have you ever had a dream, Neo, that you were so sure was real? What if you were unable to wake from that dream? How would you know the difference between the dream world and the real world?"

Carolyn Burnham: "What are you doing?"
Lester Burnham: "Nothing."
Carolyn Burnham: "You were masturbating!"
Lester Burnham: "I was not."
Carolyn Burnham: "Yes you were!"
Lester Burnham: "Oh, all right! So shoot me, I was whacking off! That's right, I was choking the bishop, chafing the carrot, you know, saying "hi" to my monster!"

Holden: "It's not who you love, it's how."

Jimmy Gator: "The book says, we might be through with the past, but the past ain't through with us."

Mouse: "To deny our own impulses is to deny the very thing that makes us human."

Dante Hicks: "You said you only had sex with three different guys; you never mentioned him!"
Veronica Loughran: "Because I never HAD sex with him."
Dante Hicks: "You sucked his dick!"
Veronica Loughran: "We went out a few times. We never had sex but we fooled around."
Dante Hicks: "Oh my God, WHY did you tell me you only had sex with three different guys?"
Veronica Loughran: "Because I DID only have sex with three different guys; that doesn't mean I didn't just go with people."
Dante Hicks: "Oh my God, I feel so nauseous!"
Veronica Loughran: "I'm sorry, Dante, I thought you understood!"
Dante Hicks: "I did understand! I understood that you had sex with three different guys and that's all you said!"
Veronica Loughran: "Please calm down."
Dante Hicks: "How many?"
Veronica Loughran: "Dante..."
Dante Hicks: "How many dicks have you sucked?"
Veronica Loughran: "Let it go!"
Dante Hicks: "How many?"
Veronica Loughran: "All right, shut up a second and I'll tell you! Jesus! I didn't freak out like this when you told me how many girls you fucked!"
Dante Hicks: "This is different, this is important. How many?"
Dante Hicks: "Well?"
Veronica Loughran: "Something like... 36."
Dante Hicks: "What? Something like 36?"
Veronica Loughran: "Lower your voice."
Dante Hicks: "Wait a minute, what is that anyway, something like 36? Does that INCLUDE me?"
Veronica Loughran: "Ummm... 37."
Dante Hicks: "I'm 37?"

Tyler Durden: Self improvement is masturbation. Now self destruction...

Ricky Fitts: "It was one of those days when it's a minute away from snowing and there's this electricity in the air, you can almost hear it. And this bag was, like, dancing with me. Like a little kid begging me to play with it. For fifteen minutes. And that's the day I knew there was this entire life behind things, and... this incredibly benevolent force, that wanted me to know there was no reason to be afraid, ever. Video's a poor excuse, I know. But it helps me remember... and I need to remember... Sometimes there's so much beauty in the world I feel like I can't take it, like my heart's going to cave in."

Silent Bob: No, idiot. It was a mistake. I wasn't disgusted with her, I was afraid. At that moment, I felt small - like I'd lacked experience, like I'd never be on her level or never be enough for her or something. And what I didn't get was that she didn't care. She wasn't looking for that guy anymore. She was looking for me, for the Bob. But by the time I realized this, it was too late, you know. She'd moved on, and all I had to show for it was some foolish pride, which then gave way to regret. She was the girl, I know that now. But I pushed her away... So I've spent every day since then chasing Amy... So to speak.

Quiz Kid Donnie Smith: I used to be smart, but now I'm just stupid.

Narrator: "I felt like putting a bullet between the eyes of every Panda that wouldn't screw to save its species. I wanted to open the dump valves on oil tankers and smother all the French beaches I'd never see. I wanted to breathe smoke."

Ricky Fitts: "It's like God's looking right at you, just for a second, and if you're careful you can look right back."
Jane Burnham: "And what do you see?"
Ricky Fitts: "Beauty."

Frank T.J. Mackey: "Respect the cock... and tame the cunt. Tame it."

Sara Goldfarb: "In the end it's all nice."

quinta-feira, maio 06, 2004

Mars Insana


"If I could wake up in a different place, at a different time, could I wake up as a different person?"

Eu não me conheço. Não sei o que faço. Não sei o que sei.
Não sofro de amnéia, nem tão pouco de esclerose.
Também não vou a absurdos e digo que "Só sei que nada
sei", mesmo porque, esta frase em si mesma já se nega.
Sou tantos, mas sua soma não chega a 1. Me supreendo
com cada conversa nova que tenho.

Sabe aqueles dias que você gostaria de ser um novo alguém,
mas está preso em você? Eu sei que posso ser um novo
alguém, mas estou preso nos outros. Se pudesse deixar cada
uma dos meus, sejam minúsculos, sejam maíusculos, crescerem,
me dominarem, quanto disso seria eu?

Sempre penso que eu sou quem está do meu lado.


" Afinal, há espaço para todos nos reinos infinitos da insanidade. Um mundo de prazer e dor o aguarda quando você parar de ser normal e começar a ser você mesmo."

Agora eu só preciso de torradas, o novo cabelo da
bonequinha da xuxa, um pirilampo,
bodes para experimentos, e um castelo na islandia.


BeatlesS

There are places I’ll remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain
All these places have their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are living
In my life I’ve loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new
Though I know I’ll never lose affection
For people and things that went before
I know I’ll often stop and think about them
In my life I love you more

Though I know I’ll never lose affection
For people and things that went before
I know I’ll often stop and think about them
In my life I love you more
In my life I love you more



And now my bitter hands cradle broken glass
Of what was everything?
All the pictures have all been washed in black, tattooed everything...
All the love gone bad turned my world to black
Tattooed all I see, all that I am, all I'll ever be...