sexta-feira, dezembro 27, 2002

Adeus ano velho?


Mais um ano que vai.
E já vai tarde.

Como foi estranho. Me pareceu como se fossem dois anos distintos.
Apesar disto poder ser um efeito colateral de faculdades semestrais,
acho que é pouco provável.

Tenho me dedicado a coisas tão ímpares. Me falta um centro. Me
falta a maturidade para saber onde devo colocar minhas forças.
Mas será que a vida vale a pena sem a sua curtição? Será que
vou acabar como um cara sério e que nos meus últimos momentos,
vou olhar para trás e saber que eu vive mal? Será que meu pai não
vai acabar se sentindo assim?

Muitas perguntas, mas acho que este é o mal do final de ano a que
todos nos passamos por.

Quero deixar registrado que hoje me senti por demais introspectivo.
Sinto que meu corpo clama para uma mudança urgente. Espero que
o mar o cure. E pensei em todos os meus amigos.
Em todos as mudanças que ocorreram em nossas relações. Em todos
os nossos preconceitos e comentários, que acabam criando redemoinhos
em copos d'água. Em todos as risadas, em todas as brigas, em todos
os choros, em todas os sorrisos, em todas as lágrimas.

Andei pensando em como as pessoas se escondem em respostas evasivas.
Em como dizem que farão algo que na verdade não farão.
Em como não imaginam que machucam ou preocupam os outros.

E não pude evitar de pensar na coisa mais besta para se pensar.
No triste amor.

Como é impossível o separar de qualquer sentimento.
É indissociável a qualquer laço que una duas pessoas.
É bobo, é insensato, e quando toma alguém, é tudo o que
aquela pessoa pode pensar por algum tempo.
Perdem-se os amigos, perde-se a auto-estima, perde-se os estudos.
E machuca. É a fonte de quase todo o prazer e de quase todo o sofrimento.
E apesar de ser óbvio. Ainda deixa suas perguntas.
Será que existe um alguém certo?
Será que ao encontra-lo a vida não perde seu sentido?


Feliz ano novo.
Espero.

ps. Sim, eu voltei. O malvadinho ficou com um só dos blogs.
E dê-se por feliz com isso.




domingo, dezembro 22, 2002


O que atrapalha é a dualidade Razão/ sentimento.
Podíamos ter apenas um deles por vez e as coisas seriam mais fáceis.



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The Way
Fastball


They made up their minds
And they started packing
They left before the sun came up that day
An exit to eternal summer slacking
But where were they going without ever
Knowing the way?

They drank up the wine
And they got to talking
They now had more important things to say
And when the car broke down they started walking
Where were they going without ever
Knowing the way?

[Chorus:]
Anyone can see the road that they walk on
Is paved in gold
And it's always summer
They'll never get cold
They'll never get hungry
They'll never get old and grey
You can see their shadows wandering off somewhere
They won't make it home
But they really don't care
They wanted the highway
They're happier there today, today

Their children woke up
And they couldn't find them
They left before the sun came up that day
They just drove off and left it all behind 'em
But where were they going without ever
Knowing the way?

[Chorus]


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Filme da Semana : O Filho da noiva.
Ótimo filme argentino. Boa direção de atores. Boa história, bem contada. Inteligente, engraçado e tocante na medida certa.

Banda da Semana: AudioSlave
A banda nova de Cris Cornell e dos integrantes do Rage against é realmente legal. Bom Som.

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