Relentless

Houve uma época em que eu era implacável.
Não havia nada que eu quisesse que não fosse atrás até conseguir.
Era um exímio esportista. Bom aluno, melhor do meu ano, até mesmo.
Jogava tanto em times do colégio, quanto nos times oficiais do clube.
O dia era corrido e o tempo rendia.

O tempo passou e o corpo se acomodou.
Os esportes ficaram de lado. Os estudos ficaram de lado.
Nem mesmo à aula tenho ido.
Meu gosto pela vida desvaneceu um pouco.
Para onde haveria ido aqueles dias sem tempo para nada?

Sobraram desculpas. Motivos para as falhas sempre existiram.
E, apesar de sempre achar que poderia sobrepuja-los, nunca o fiz.
O novo ano se pôs a espreita e tudo indica que mudanças estão ai.
Uma tempestade está se aproximando.
Posso senti-la no ar, na terra. Posso senti-la percorrendo meu corpo.

Não irei desistir das coisas que valem a pena. Vou correr atrás.
Vou reavaliar outras que perderam o seu sentido. Descartar?
Aulas, amores, esportes, jogos, diversão, cinema, fazer acontecer.
Bring It On.
Mars, The Relentless?

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”We may be through with the past, but the past ain’t thru with us.”Magnólia

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Introspecção

Não quero pensar, nem sentir. Tudo que faço me leva a você. Por isso deixo que tudo escorra por mim, sem nunca parecer ter estado realmente lá. Sem nunca assumir uma postura. Meu corpo clama por liberdade sem jamais saber o quanto, mesmo o mais leve, pensamento sobre ti o liberta. A pressão acaba e simplesmente deslizo de uma cena para outra, sem brilho.

Queria ser o foco. Queria atrair seu olhar, mas meu tempo acabou...