sexta-feira, dezembro 27, 2002

Adeus ano velho?


Mais um ano que vai.
E já vai tarde.

Como foi estranho. Me pareceu como se fossem dois anos distintos.
Apesar disto poder ser um efeito colateral de faculdades semestrais,
acho que é pouco provável.

Tenho me dedicado a coisas tão ímpares. Me falta um centro. Me
falta a maturidade para saber onde devo colocar minhas forças.
Mas será que a vida vale a pena sem a sua curtição? Será que
vou acabar como um cara sério e que nos meus últimos momentos,
vou olhar para trás e saber que eu vive mal? Será que meu pai não
vai acabar se sentindo assim?

Muitas perguntas, mas acho que este é o mal do final de ano a que
todos nos passamos por.

Quero deixar registrado que hoje me senti por demais introspectivo.
Sinto que meu corpo clama para uma mudança urgente. Espero que
o mar o cure. E pensei em todos os meus amigos.
Em todos as mudanças que ocorreram em nossas relações. Em todos
os nossos preconceitos e comentários, que acabam criando redemoinhos
em copos d'água. Em todos as risadas, em todas as brigas, em todos
os choros, em todas os sorrisos, em todas as lágrimas.

Andei pensando em como as pessoas se escondem em respostas evasivas.
Em como dizem que farão algo que na verdade não farão.
Em como não imaginam que machucam ou preocupam os outros.

E não pude evitar de pensar na coisa mais besta para se pensar.
No triste amor.

Como é impossível o separar de qualquer sentimento.
É indissociável a qualquer laço que una duas pessoas.
É bobo, é insensato, e quando toma alguém, é tudo o que
aquela pessoa pode pensar por algum tempo.
Perdem-se os amigos, perde-se a auto-estima, perde-se os estudos.
E machuca. É a fonte de quase todo o prazer e de quase todo o sofrimento.
E apesar de ser óbvio. Ainda deixa suas perguntas.
Será que existe um alguém certo?
Será que ao encontra-lo a vida não perde seu sentido?


Feliz ano novo.
Espero.

ps. Sim, eu voltei. O malvadinho ficou com um só dos blogs.
E dê-se por feliz com isso.




domingo, dezembro 22, 2002


O que atrapalha é a dualidade Razão/ sentimento.
Podíamos ter apenas um deles por vez e as coisas seriam mais fáceis.



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The Way
Fastball


They made up their minds
And they started packing
They left before the sun came up that day
An exit to eternal summer slacking
But where were they going without ever
Knowing the way?

They drank up the wine
And they got to talking
They now had more important things to say
And when the car broke down they started walking
Where were they going without ever
Knowing the way?

[Chorus:]
Anyone can see the road that they walk on
Is paved in gold
And it's always summer
They'll never get cold
They'll never get hungry
They'll never get old and grey
You can see their shadows wandering off somewhere
They won't make it home
But they really don't care
They wanted the highway
They're happier there today, today

Their children woke up
And they couldn't find them
They left before the sun came up that day
They just drove off and left it all behind 'em
But where were they going without ever
Knowing the way?

[Chorus]


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Filme da Semana : O Filho da noiva.
Ótimo filme argentino. Boa direção de atores. Boa história, bem contada. Inteligente, engraçado e tocante na medida certa.

Banda da Semana: AudioSlave
A banda nova de Cris Cornell e dos integrantes do Rage against é realmente legal. Bom Som.

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quinta-feira, dezembro 12, 2002

Ia postar algumas outras coisas.
Mas dois pensamentos me vieram a cabeça.

Não sou pago para aguentar as fraquezas dos outros, não ainda.

Chega um ponto em que as pessoas não mudam mais

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Blind
Korn



Are you ready?!

This place inside my mind, a place I like to hide
You don't know the chances. What if I should die?!
A place inside my brain, another kind of pain
You don't know the chances. I'm so blind!

Another place I find to escape the pain inside
You don't know the chances. What if I should die?!
A place inside my brain, another kind of pain
You don't know the chances. I'm so blind!

-To burn, to burn, to burn inside 22, [to burn deeper,deeper inside 22]
Live a life that seems to be a lost reality
that can never find a way to reach my inner self. I stay alone.
How deep can I go in the ground that I lay?
If I don't find a way to see through the gray that clouds my mind.
This time I look to see what's between the lines.

I can see, I can see, I'm going blind...
I'm blind!

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terça-feira, dezembro 10, 2002

A Arte

Assim como as grandes pinturas.
Assim como os grandes textos.
Assim como as grades composições.
Assim como as grandes esculturas.
As grandes maldades devem também ser colocadas
como uma arte.

Ser mal é muito mais do que apenas fazer maldades.
Consiste em saber articular muito bem não só as suas
próprias ações, como também as de outros. Além de
saber medir crueldade e sarcasmo.

Para as grandes maldades é necessário saber medir
os passos. Nunca achar que está tudo pronto.
É necessário ser paranóico e repassar o plano várias
vezes. Encontrar erros onde não existe.
É necessário estar preparado para tudo, por isso,
as grandes maldades tem se tornado verdadeiramente
raras. Falta paciência as pessoas de nossa era.
Uma grande maldade leva tempo e te consome,
mas no final, lhe deixa um gosto bom. Uma lembrança
apenas sua. Afinal, uma grande maldade não pode ser
descoberta assim. É quase como um grande roubo,
todos sabem o que foi perdido, mas ninguém sabe
realmente dizer quem ou como.

Então, um passo de cada vez.

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"A vida acha um meio" Doctor Malcom( Jeff Goldblum) - Jurassic Park

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Um trecho de um dos meus novos contos.


A vastidão do cômodo era assombrosa. Os três se sentiam ainda menores diante da grandiosidade daquelas colunas. As portas entreabertas do aposento permitiam que o som de passos ecoasse, reverberando nas pequenas vidraças multicoloridas. Eles estariam cercados em segundos.
Eól abaixou-se e com um punhal começou a gravar runas nos blocos de pedras que formavam o chão. A pressa o atrapalhava, sua mão tremia descompassadamente e a pedra lascava cada vez mais seu punhal. Ao final da terceira runa, restava pouco mais do que o cabo todo trabalhado em marfim.
De repente, os passos pararam. Eól se levantou e se juntou aos outros dois no centro das runas. Suas costas tocavam as dos outros dois e, em voz baixa, começaram a recitar orações antigas. Uma pequena luz azul começou a girar em torno deles fechando uma bolha de luz rala. As grandes portas se abriram com um barulho infernal, entrevendo apenas sombras.
Rápidas elas tomaram o aposento e engoliram toda a luz. O vasto salão parecia agora muito menor, e no seu centro, resistia apenas uma pequena redoma de luz azul rala.


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The Memory Remains
Metallica


Fortune, fame
Mirror vain
Gone insane
But the memory remains

Heavy rings on fingers wave
Another star denies the grave
See the nowhere crowd, cry the nowhere tears of honor

Like twisted vines that grow
That hide and swallow mansions whole
And dim the light of an already faded prima donna

Fortune, fame
Mirror vain
Gone insane...
Fortune, fame
Mirror vain
Gone insane...
But the memory remains

Heavy rings hold cigarettes
Up to lips that time forgets
While the Hollywood sun sets behind your back

And can't the band play on?
Just listen, they play my song
Ash to ash
Dust to dust
Fade to black

Fortune, fame
Mirror vain
Gone insane...
Fortune, fame
Mirror vain
Gone insane...
Dance little tin goddess

na-na-na

Drift away
Fade away
Little tin goddess

Ash to ash
Dust to dust
Fade to black

Fortune, fame
Mirror vain
Gone insane...
Fortune, fame
Mirror vain
Gone insane...
But the memory remains

Ash to ash
Dust to dust
Fade to black...
But the memory remains

Yeah
Faded prima donna yeah, yeah

(solo)
Dance little tin goddess dance



Hate To Say I Told You So
The Hives


Do what I want cause I can and if I don't
because I wanna be ignored by the stiff and the bored
because I'm gonna.
Spit and retrieve cause I give and receive
because I wanna gonna get through your head what the mystery man said
because I'm gonna.
Hate to say I told you so.
I do believe I told you so.
Now it's all out and you knew cause I wanted to.
Turn my back on the rot that's been planning the plot - because I'm gonna.
No need for me to wait - because I wanna.
No need two, three and too late - because I'm gonna.
Hate to say I told you so.
I do believe I told you so.
Do what I please gonna spread the disease
because I wanna gonna call all the shots for the "No"s and the "Not"s
because I wanna.
Ask me once I'll answer twice cause what I know I'll tell
because I wanna.
Sound device and lots of ice I'll spell my name out loud
because I wanna, oh yeah…



Everything is Ruined
Faith No more


We were so happy...

Things worked out better than we had planned
Capital from boy, woman and man
We were like ink and paper
Or numbers on a calculator
Knew arithmetic so well
Working overtime
We completed what was assigned
We had to multiply ourselves
A bouncing little baby
A shiny copper penny
And he spent himself
Would not listen to us
But when he lost his appetite
He lost his weight in friends

He became a fat nickel so fast
Then came puberty
Exponentially
Soon our boy became a million
People loved him so
And helped him to grow
Everyone knew the thing that was best
Of course, we must invest

A penny won't do, no
A penny won't do, no
A penny won't do, no
A penny won't do, no

[Solo]

And he made us proud
He made us rich
But how were we to know
He's counterfeit?

[Solo]

Now everything's ruined, yeah
Now everything's ruined, yeah
Now everything's ruined, yeah
Now everything's ruined, yeah
Now everything's ruined, yeah
Now everything's ruined, yeah
Now everything's ruined, yeah
Now everything's ruined, yeah


sexta-feira, dezembro 06, 2002

Manifesto


The good one is dead.
DO YOU HEAR ME?
The good one is dead.
I've took care of him.
Now it's just me.
Both blogs are now under my "direction".
There is no good in life.
There isn't my clone anymore.
Only Me. The Evil.
The Real RonalD G.

Be prepared.


quinta-feira, dezembro 05, 2002

For what?!

Para que tentar se enturmar?
Para que tentar fazer parte de algo?
Se cedo ou tarde as pessoas te decepcionam.
Se com o passar dos anos a causa lhe parece tola.
Para que se dedicar?
Se quando você atinge o topo, o trabalho é redobrado para se
manter e todos vão estar lá para rir se você cair.
Para que amar?
Se o fim sempre existirá e das belas flores, restarão apenas espinhos.
Para que confiar?
Se assim aumentarão apenas as decepções.
Para que dividir?
Se cada vez a compreensão é menor.
Se cada vez vivemos cada a qual em seu próprio mundo.
Mundo, esse, de fantasia, idéias mirabolantes, planos, sortilégios,
cujos quais, não dividimos.
Para que?

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Minhas boas poesias ficaram escassas
e as de amor, a você, ficaram tolas.
Mas, depois de tanto tempo,
eu quis escrever poemas novamente.
Poemas são como pequenas compreensões
de nós mesmos e quando minhas
palavras não mais exprimem
tudo que sinto, tudo que penso
uso de outros,
aqueles que já foram consagrados
e que em algum momento se sentiram
como eu me sinto agora.

Faço o que faço, pois o tempo que passo
sem você me fere, e a dor me impulsiona
a sair do estático, da inércia.

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quarta-feira, dezembro 04, 2002

Vamos blogar?

Resolvi colocar algumas letras de músicas que eu
já citei aqui e algumas outras que me ocorreram.


"Poison Heart"
Ramones


No one ever thought this one would survive
Helpless child, gonna walk a drum beat behind
Lock you in a dream, never let you go
Never let you laugh or smile, not you.

Well, I just want to walk right out of this world,
'Cause everybody has a poison heart
I just want to walk right out of this world,
'Cause everybody has a poison heart.

Making friends with a homeless torn up man
He just kind of smiles, it really shakes me up.
There's danger on every corner but I'm okay
Walking down the street trying to forget yesterday.

Well, I just want to walk right out of this world,
'Cause everybody has a poison heart.
I just want to walk right out of this world,
'Cause everybody has a poison heart,
a poison heart, a poison heart, a poison heart ... yeah!

You know that life really takes its toll
And a poet's gut reaction is to search his very soul
So much damn confusion before my eyes,
But nothing seems to phase me and this one still survives.

I just want to walk right out of this world,
'Cause everybody has a poison heart.
I just want to walk right out of this world,
'Cause everybody has a poison heart,
Well, I just want to walk right out of this world,
'Cause everybody has a poison heart.
a poison heart, a poison heart, a poison heart.
a poison heart, a poison heart, a poison heart.



"Be Quiet And Drive (Far Away)"
Deftones

This town dont feel mine
I'm fast to get away-FAR

I dressed you in her clothes
Now drive me far - away, away, away

It feels good to know your mine
Now drive me far - away, away, away
FAR away
I dont care where just FAR - away (x3)
And I dont care

FAR - away
And I dont care where just FAR - away (x3)



"Geni e o Zepelim"
Chico Buarque

De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co'os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante
Um enorme zepelim
Pairou sobre os edifícios
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo - Mudei de idéia
- Quando vi nesta cidade
- Tanto horror e iniqüidade
- Resolvi tudo explodir
- Mas posso evitar o drama
- Se aquela formosa dama
- Esta noite me servir


Essa dama era Geni
Mas não pode ser Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni


Mas de fato, logo ela
Tão coitada e tão singela
Cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro
Acontece que a donzela
- e isso era segredo dela
Também tinha seus caprichos
E a deitar com homem tão nobre
Tão cheirando a brilho e a cobre
Preferia amar com os bichos
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão
O prefeito de joelhos
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão
Vai com ele, vai Geni
Vai com ele, vai Geni
Você pode nos salvar
Você vai nos redimir
Você dá pra qualquer um
Bendita Geni


Foram tantos os pedidos
Tão sinceros, tão sentidos
Que ela dominou seu asco
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco
Ele fez tanta sujeira
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir
Joga pedra na Geni
Joga bosta na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni



"Fast As You Can"
Fiona Apple


I let the beast in too soon, I don’t know how to live
Without my hand on his throat; I fight him always & still
O darling, it's so sweet, you think you know how crazy
-How crazy I am
You say you don’t spook easy, you won’t go, but I know
And I pray that you will
-Fast as you can, baby run-free yourself of me
Fast as you can
I may be soft in your palm but I’ll soon grow
Hungry for a fight, and I will not let you win
My pretty mouth will frame the phrases that will
Disprove your faith in man
So if you catch me trying to find my way into your
Heart from under your skin
-Fast as you can, baby scratch me out, free yourself
Fast as you can
Fast as you can, baby scratch me out, free yourself
Fast as you can
Sometimes my mind don’t shake and shift
But most of the time, it does
And I get to the place where I’m begging for a lift
Or I’ll drown in the wonders and the was
And I’ll be your girl, if you say it’s a gift
And you give me some more of your drugs
Yeah, I’ll be your pet, if you just tell me it’s a gift
Cuz I’m tired of whys, choking on whys,
Just need a little because, because
I let the beast in and then;
I even tried forgiving him, but it’s too soon
So I’ll fight again, again, again, again, again.
And for a little while more, I'll soar the
Uneven wind, complain and blame
The sterile land
But if you’re getting any bright ideas, quiet dear
I’m blooming within
Fast as you can, baby wait watch me, I’ll be out
Fast as I can, maybe late but at least about
Fast as you can leave me, let this thing
Run its route
Fast as you can (repeat 4 times)


Indo na onda. Pagando para o blog dos outros.
Falta do que postar.
Qualquer motivo é aceitavel para tal, de qualquer
forma, resolvi fazer isso também.



01 uma banda: Queen
02 uma música: Fast as You can / Be Quiet and Drive ( Welcome to my World)
03 uma cantora: Fiona Apple
04 uma ator: Ed Norton
05 um poema: Constelação - Eugen Gomringer
06 uma flor: Dente de Leão
07 uma roupa: Terno
08 um calçado: Qualquer tenis de futsal.
09 um sentimento: Raiva
10 um numero: 1024
11 uma bebida: Água
12 uma mobília: escrivaninha
13 um gesto: O dedo
14 um animal: Seres humanos
15 um desenho: Caverna do Dragão
16 uma letra: M
17 um filme: Um Cão Andaluz / Amnésia
18 um lugar: Telhado do meu prédio
19 um livro: Gula o clube do picadinho protege os seus
20 um programa: Star trek
21 um veneno: HCN
22 um objeto: Lápis
23 um verbo: Criar.
24 um meio de comunicação: olhares
25 um instrumento: Bongo
26 uma tatoo: Marvin, o marciano
27 um horário: 19:00
28 uma cor: azul marinho
29 um dia: 8 de janeiro
30 um barulho: Vidro ou gelo se partindo
31 um refrigerante: Coca-Cola
32 uma parte do corpo humano: orelhas
33 um chocolate: Mars
34 uma estação: Inverno
35 uma fruta: morango
36 uma comida: Yakisoba
37 uma pergunta: What if ?
38 um alguém: Is there it? yeaps


segunda-feira, dezembro 02, 2002

Música!

Quando falam de cinema, eu tenho uma posição.
Entendo de direção, de figurino, da arte, das atuações,
da história, sei o que é bom, e o que é ruim.
Quando falam de livros, eu sei separar o joio do trigo.
Entendo de estilos, das histórias, da interpretação.
Mas então falamos de música e nisso eu pareço
um pouco sem posição nenhuma.

Gosto de praticamente tudo.
E chego a odiar algumas coisas, apenas pela
comoção que existe em torno daquilo.
Lógico que não gosto de Pagode, de axé, do
funk carioca ( que já é uma sacanagem só de se
chamar funk), boys band no geral, samba atual e
todo esse lixo.

Algumas bandas que demonstram
o meu ódio não só pelo som, mas também,
pelo bafafa que rola em cima delas são
Nirvana, Legião Urbana e Smashing Pumpkins.
Mas, mesmo destas, tem músicas que eu
gosto, como Floyd the barber e another rule do nirvana,
geração coca cola do Legião e Dizarm do Smashing.
Sei da importancia delas para música também.
Sei que sem o nirvana, o grunge ficaria como música
alternativa por muito mais tempo, nos privando inicialmente
de ótimas bandas como Sound Garden, Alice in chains e,
principalmente o Pearl Jam. Sem a melancolia das músicas
do smashing, perderíamos outras bandas maravilhosas,
chegando a extremos, como o Deftones, talvez.
Sei que o Legião significou muito para o rock brasileiro na
década de 80.
Mas até ai, falarem que o Renato Russo é um poeta,
que o nirvana tem boas letras e harmonias trabalhadas e
que smashing não leva ao suicídio é demais.


E engraçado como música me fascina e, de como eu não
tenho dom nenhuma para criá-la. Até imagino riffs e letras,
mas minha inabilidade no violão, bateria ou piano me tira
fora de qualquer tentativa, que não for eletrônica.

Pretendo escrever uma matéria, praticamente,
falando um pouco da história da música,
para termos discussões acaloradas.
Assim que tiver algo pronto eu o publicarei.

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Música da Semana: AudioSlave - Cochise
Royksopp - Sparks
Nonpoits - Your Signs


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Erased by my consciousness.

OLD topics:


Ego is UP!


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Eu queria ser bonzinho, legal e mainstream.
Tudo o que você queria que eu fosse...
Mas não sou.


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Enquanto eu agir nas sombras, nada prosperará.

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O que faço, faço por mim


segunda-feira, novembro 25, 2002

Pra que planejar?

Semana completamente parada, com espaço sendo preenchido apenas por
desentendimentos.
Oba! Final de semana. Esse eu vou pra praia. Esse eu vou pro sitio fazer um
churrasco... Esse eu vou assistir Harry Potter duas vezes e só.

Como eu odeio isso. Sou uma pessoa muito lógica e que tem o péssimo costume
de planejar tudo o qe vai fazer. Chego a inutilidade de escrever as coisas que devo
fazer no dia seguinte, na ordem ideal que devem ser feitas, em dias importantes.
Eu não sou acostumado a go with the flow. Eu normalmente crio o tal do
flow
.

E quando as coisas não ocorrem como o esperado? As vezes eu chuto tudo, fico de
mal humor e tudo mais, mas, atualmente, eu tenho tentado criar novos planos em cima.
Mas o que fazer quando tudo conspira? Nada da certo?
Aff.

Pra dar uma olhada por cima na situação:
Posso estar sem meu time e parando com cs.
Posso estar com ambos e sem patrocinio.
Minha aulas só voltam em fevereiro. MEU DEUS!!! Não AGUENTO mais NÃO fazer nada.
Não responderam nada ainda sobre o meu currículo na editora.
Devo até mesmo minhas calças e ainda assim gasto 100 reais em 4 dias.
Estou gostando de uma menina, que, obviamente, já tem namorado.
Não consigo achar um bom jeito de começar o maldito livro.


Podia ser pior. Podia ser beeeeeeeeeem pior.
Bola pra frente, que só se perde o jogo quando você se considera derrotado.

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I'm gonna get ya!

BTW, eu sou de Griffyndor com certeza. =P

"I don't loose. I win, I win. That's what I do" Keanu Reeves - Advogado do Diabo

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Música da Semana: TATU - All the things she said
Santana and POD - America.


Ponto Alto do Fim de semana: Convercê no pé da escada no domingo
Só sacanas falando besteira. =P

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sexta-feira, novembro 22, 2002


As vezes acho que eu fico amigo das pessoas rápido demais.
Sempre ponho meus amigos em 1° lugar, e eles nem sempre o fazem.

Cs como prioridade não existe.
Aprendi da pior maneira.

Mas vamos que vamos.

quinta-feira, novembro 14, 2002

"This one goes out to the one I love"



"O darling, it's so sweet, you think you know how crazy
How crazy I am
You say you don’t spook easy, you won’t go, but I know
And I pray that you will
Fast as you can, baby run-free yourself of me
Fast as you can"

"Hunger hurts, and I want him so bad, oh it kills
Cuz I know I’m a mess he don’t wanna clean up
I got to fold cuz these hands are too shaky to hold
Hunger hurts, but starving works, when it costs too much to love"

"Once my lover, now my friend
What a cruel thing to pretend
What a cunning way to condescend
Once my lover, and now my friend"

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Meu deus!
Pastel de sonho de valsa com 7 bombons dentro!!!!
É bom demias.
Mas depois....

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Numa dança não existem erros. Os movimentos simplesmente
fluem, assim como numa sedução.


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Post perdido esse,
Mas vale pra dizer que na semana passada eu encontrei
com uma amiga minha da facul e ela me passou o blog dela.
Parece que faz tempo que ela não escreve nele.

O outro blog novo é o da minha irmã.
Vão vendo o que vocês acham deles.
Tão ai do lado.

O estranho é que os dois blogs tem o mesmo template.

segunda-feira, novembro 11, 2002

Ice Kill
I got my own hell to raise


Varias vezes eu fico brincando no meu icq. Vou lá no
white pages e procuro umas pessoas bacanas pra conversar.
Gosto de conhecer pessoas novas, com idéias novas.
Uma coisa que eu sempre olho é o info about, onde você,
junto do nick, pode conhecer um pouco da pessoa antes
de começar uma conversa.
Pesando nisso, resolvi encontrar frases para
o meu info about, todas devidamente tiradas de livros,
filmes ou músicas.

"Don't think you are. Know you are."
Laurence Fishburne (Morpheus) - Matrix

"It's all in your head. And I said 'so it's everything' but he didn't get it."
Fionna Apple - Paper Bag

"My mind is going, Dave"
HaL 9000 - 2001

"Luke, I am your father "
James Earl Jones ( Darth Vader's Voice) - Star Wars

"You must have goals. Trace your goals. Wright it down in your calendar"
Tom Cruise ( Frank T. J. Mackey) - Magnólia.

"Run, You fools."
J. R. R. Tolkien ( Gandalf) - Lord Of the Rings

"Rest Boromir, man of Gondor"
J. R. R. Tolkien ( Elessar) - Lord Of the Rings

"Father, this is the best educational game ever."
Philip K. Dick - War Game.

"I am the hope"
Neil Gaiman (Dream) - Sandman

"Avada Kedavra"
J. K. Rowling (Lord Voldemort) - Harry Potter and the goblet of fire

"A bondane é o princípio da crueldade."
Frank Herbert (Muad´Dib) - Dune

"Each morning, I get up I die little"
Queen - Somebody to love


Tinham muitas outras que o sono me impede de lembrar.
Amanhã, revigorado, eu edito e coloco mais algumas.
Correções e adições.
E-Weekend

Sexta. Passei na casa do Tiba e fomos encontrar o pessoal num
barzinho para seguir dali para o Plastic Fantastic.
Um lugarzinho, digamos, alegre, coisa que só fomos descobrir quando
encontramos a Bel.
De qualquer forma, foi uma balada produtiva. Dancei um pouco e conversei
bastante.
Mal tive tempo para dormir. Tinha treino. O fasa entrou para o time ( muito
bem vindo)
e estamos correndo contra o relógio para chegar com
tudo em Brasilia.

Sabado de noite: xXxperience.
Sou muuuuito newbie de rave. Fiquei meio perdido, mas curti.
Dancei largo. Nossa. Nem senti a dor na coxa da paulistinha que
levei jogando bola.
Conversei bastante. Conheci a Dea, que apesar de não
achar o Ed Norton o melhor ator na atualidade, é muito
legal. Conheci, meio que por cima, infelizmente, o pessoal
dela também.
E, em certo ponto, fiquei de saco cheio, e sumi.
Voltamos, comi pastel e ... TREINOS!

Ainda quase fui ao cinema de noite.
Adoro quando os finais de semana são corridos.


quinta-feira, outubro 31, 2002

Realismo Fantástico.

Assisti ontem ao último filme do Linch a chegar em
video. Gostei muito ( como acontece com quase todos os filmes do Linch).
A crítica tinha batido um pouco no filme, falando que era
um filme que te fazia pensar, te fazia tentar achar uma solução,
que no final, não existia.
O que eu não achei não. Se pensar com calma a solução para
a compreensão do filme existe.( qualquer coisa, estamos ai no icq
para discussões)


De qualquer forma, o filme me fez lembrar um pouco de um conto
que escrevi faz um 5 anos. Vou postá-lo, mas peço que sejam
bonzinhos, faz muito tempo que eu escrevi =D

Sentir

Sol, grande e alaranjado, surge por trás da praça. O céu, começa a tomar cores tênues, uma variação de rosa e amarelo, os primeiros gorjeares do dia são ouvidos, pássaros de todas as cores, desde de os mais comuns, pequenos com a barriga amarela, até os mais raros, como a bela coruja, noctívaga, que voa rasante, distante, cruzam os céus. Passos se arrastam pela praça, cansados, acabados. Roupas velhas, alternando com calças sociais, não havia conseguido dormir. Vozes e barulhos cruzaram sua casa, sua mente, enquanto a noite passava. Relutou em voltar para cá, pois sabia que nada havia mudado e cenas como espancamentos, torturas e abusos não o deixariam respirar, quanto mais dormir. Seu pai estava morto, sobrara apenas ele e deveria agora exorcizar os demônios, tinha de limpar a casa. Sua mente flui, esvazia, respira bem fundo, estala as costas, senta-se. O banco ainda molhado pelo sereno, umedece suas roupas.
Não se agüenta acordado, seus olhos fecham-se pesadamente, em um grande estrondo... A porta da sala cai. Ele e sua irmã assistem televisão, seu pai bêbado, molhado, olha com raiva para as pequenas crianças: “Já disse que não quero ver vocês assistindo tevê no meio da tarde...”, sua irmã, mais esperta, toma a frente: ”Foi ele quem ligou...”. O pai investe com fúria contra a irmã: “O pior de todos é o dedo duro, eu já avisei”, e com violência tira a calça de sua filha, e virando-a de frente, tira a sua também. A dor e o ódio nos olhos de sua irmã, só não eram piores que o prazer que residia dentro dos seus... A raiva nos olhos de sua irmã o transporta de volta para o belo dia que já nasceu. Havia perdido a noção do tempo. Pessoas curiosas passavam ali perto, esticando seus pescoços para tentar ver o que tão estranha figura fazia a dormir com aqueles trajes, sentado em um banco, no meio da praça.
Levantou-se e pôs-se a andar, ainda tonto, tropeçando sobre os próprios pés, chovia, um relâmpago corta o céu, seus amigos o apoiam sobre os ombros, tinha, então, seus dezessete anos. Seu pai havia saído, procurava um caixão para sua mãe, que agora repousa sobre a fria mesa do porão. Entra pela porta, que por três anos ficou sem conserto. Descem. O mais velho deles abre a porta do armário do porão e pega as estranhas roupas pretas. Vestem-se. Rápido, toma a frente e pega o livro. Seus amigos se reúnem entorno do cadáver, estático, cru. Sobe sobre um pequeno banquinho e começa a recitar as palavras que lia. O coro feito por seus amigos o segue, a luz começa a perder sua intensidade, ficando cada vez mais fraca, o vento preenche o aposento, criando um anel, que cada vez fica mais apertado, o corpo parece flutuar, o barulho da porta do porão abrindo, lá no topo da escada estava sua irmã parada, a luz da cozinha atrás, luz forte, luz que cega, não deveria ter olhado tão diretamente para o sol.
Anda agora com os olhos fechados, não via nada com eles abertos também. Com alguma dificuldade desvia das árvores no caminho, mas acaba acertando sua cabeça em uma. Abre seus olhos, o sangue escorre de sua testa para o chão. Seu pai havia tentado maltratá-lo como fazia com sua irmã, mas revidara, acertando um soco em sua boca. Seu pai, furioso, devolveu com um tapa que o fez girar e acertar sua cabeça na quina da pia. Seu pai saiu pela porta deixando sangrando no chão. Seus olhos já haviam se recuperado. O sol já marcava meio dia, avistava, ao longe, sua casa, o grande portão verde, dali, parecia tão pequeno, sua irmã correndo, desesperada, sem saber como fugir, perseguida. Seu pai segurava uma faca na mão, dizia que não havia motivo para correr já que de qualquer forma a alcançaria e que ninguém da vizinhança iria ajudá-la. Ela se demora com as chaves. Chega por trás, cara de terror de sua irmã, os olhos azuis dela contrastando com o vermelho da fúria de seu pai, do sangue, do cansaço, e em seus olhos apenas paz e o marrom, como o rouxinol que raspa perto de sua cabeça num belo rasante.
Para em frente ao grandioso portão verde. Havia nele manchas vermelhas, agora escurecidas pelo tempo, que nunca quiseram sair. Marcadas nelas, cenas, turbilhão por entre pensamentos, memórias, cenas como ocorreram, será? Comichão. É ele sem as calças com seu pai, sua irmã observa, gargalha através de seus olhos, é ele na escada do porão, com a luz fosca por trás, é ele olhando da janela sua irmã correndo com as mãos cheias de sangue, é ele contra o portão, com seu pai investindo duramente contra ele. Ela, com as roupas meio umedecidas e surradas pela péssima noite, abre os belos olhos azuis, levanta-se e enquanto coloca óculos escuros, escondendo-os, sorri. Chega de sentir.



ps. re-postei este conto, pois quando fui rele-lo achei um pouco difícil a compreensão de alguns eventos, uma vez que o havia escrito com a idéia de ser um conto mais visual, quase como um curta.
Amor, o bizarro amor

Um amontoado de sentimentos.
Igual a ingerir grandes quantidades de chocolate.

Invés de nos alegrarmos por apenas amar, ficamos
tristes e nos sentimos impotentes só por não podermos
ter nosso amor correspondido, o mesmo, ter quem amamos.

Sem perceber que isso nos faz menos interessante para
a pessoa que amamos, o que a torna ainda mais distante,
o que nos deixa mais triste, e assim por diante.

As vezes estamos com quem amamos e uma situação
externa faz com que essa pessoa não pareça mais querer
estar tão junto da gente, fazendo que nos apeguemos mais
a ela, tentando segura-la com toda a nossa força para que ela
veja o quanto podemos ser felizes.

Não percebemos que com isso, muitas vezes, que a sufocamos,
ou nos tornamos pedantes, chatos, óbvios, fazendo com que cada
vez mais ela queria escapar.

ah, o amor! O bizarro amor.
Coisas da Tevê

Assistindo tevê antes de ontem eu vi duas coisas muito legais
para se fazer.

A primeira é o Flowriding. A idéia é
a seguinte: Uma espécie de Half-pipe com muita água e 4 motores
muito fortes que fazem o half ficar parecendo um grande onda.
Entra então você com uma prancha de qualquer tipo e tenta fazer
manobras ( ou ficar de pé nisso). Pareceu muito loko.

A segunda foi no programa da Monique Evans, o Noite a fora.
Ela passou uma matéria sobre um motel ( não sei o nome nem onde, boooooa).
Na matéria ela mostrou duas suítes. Uma era toda elegante, com uma cama
feita dentro de um piano, um chuveiro daqueles que mandam água em
todas as direções, massageando e seu corpo e coisas assim.
O outro era foda. A maioria dos móveis e paredes feitos com bambu.
Uma parede com bambu e vidro muito linda. Mas o especial eram as brincadeiras.
No banheiro, ao lado do papel higiênico e preso a parede, uma espécie de
game boy, para você se divertir enquanto esta lá, fazendo o que a natureza
manda. Um computador ligado a internet na sala. Uma banheira com hidro.
Uma piscina com um tobogã muito loko. E, para fechar, duas camas.
Era quase a casa que eu gostaria de ter ( hehehe). Acho que o legal desta
suíte é ir de galera. Quem topa?
=P
Dinheiro e suas devidas Cagadas

Estou lendo 3 livros atualmente.
O do Hawking ( Universo na casca de uma noz), um outro
que faz uma análise de símbolos e mitos no filme Silêncio dos Inocentes e um
último que eu estava achando o piorzinho. Terror contra o estado nacional.
O livro tratava dos assuntos deixados de lado, ou escondidos, ou mesmo
esquecidos, ligados aos atentados de 11 de setembro.
Tá, nada de muito bom, certo? Paranóia, talvez?
Pode até ser, mas comecei a pegar gosto pelo livro pelo o que eu
contar a seguir.

Em 1929, ocorreu a quebra da bolsa de NY, o que acarretou
uma série de eventos econômicos, causando quebras, perdas
de quantias impensadas. Caos econômico sem escalas.
Em 1932/33 assume nos EUa o presidente Roosevelt com o
New deal. Os duros ataques de Roosevelt aos banqueiros
de Wall Street pareciam estar de acordo com as diretrizes que o
economista alemão Dr. Wilhelm Lautenbach vinha propondo
ao governo do chanceler Kurt von Schleicher, o que aproximava
uma aliança entre americanos e alemães.

Com medo que fosse rompida a relação especial entre os ingleses
e os americanos, a Inglaterra com ajuda do "mago das finanças"
alemão e futuro ministro nazista Hjalmar Schacht, desestablizaram
e derrubaram o governo von Schleicher, ao mesmo tempo em que
fortaleciam o Partido nazista, que andava desacreditado depois da
derrota nas eleições. Desta forma Adolf Hitler pode chegar ao poder
em janeiro de 1933.

Bom, o resto é história.

Fiqui com medo, achei que ia sair a Delirio, ou o Destruição, ou até mesmo o Destino, mas não esperava este resultado... até que tem um pouco a ver.

I'm Death!
Which Member of the Endless Are You?

terça-feira, outubro 29, 2002

Dias Estranhos

Final de semana bom. Baladas, cinema, muita comida,
mais baladas e até mesmo tempo para RPG, ler e ver um
videozinho.

O Abril Despedaçado é bom.
Ainda preferi o Invasor, mas
isso não tira os méritos do Abril.

O Walter Sales continua dirigindo bem os atores mirins,
gostei muito da atuação do "Pacú". E desta vez, apesar
de ser uma região muito parecida com o doCentral,
ele soube ousar mais na camera e teve muita felicidade
na cor das cenas.

No sábado eu fui na Liberdade com um pessoal e de noite
teve a segunda "Oktober Fest" da Turma do Poker.
Foi um dia muito estranho. Primeiro porque de manhã eu
não queria muito sair da cama, mas me forcei a tal, pela
oportunidade de ver o pessoal e, principalmente, pelo
Yakisoba.

Talvez pelo fato de ter me forçado a ir, eu tenha decidido
virar um mala, que no fundo era mais para engraçado mesmo.
Voltei para casa, dormi duas horinhas e fui para a festa,
onde apesar de conhecer quase todo mundo, me senti meio
perdido. Não sabia com quem conversar, não tinha o que
conversar e as pessoas que eu queria conversar pareciam
sempre ocupadas.

Não sei, acho que talvez tivesse sido um bom dia para ficar
em casa.

Tinha outras coisas boas para postar hoje, mas tenho
sono e vai ficar para amanhã


Bom sonhos e que vocês tenham mais sorte com
Lord Morpheus do que eu tenho tido.


quarta-feira, outubro 23, 2002

Amores Brutos

Não vou falar do filme. Apesar de ter adorado.
Filme bom, forte, recomendado :D.

Estava ontem de tarde assistindo qualquer
bobagem na televisão, quando passei pela
cartoon. Estava passando Sakura Card
Captor
. Lembrei do tempo em que metade
das pessoas que eu conhecia eram viciadas nesse
anime e fiquei assistindo um pouco.

Para vocês entenderem melhor vou explicar um
pouquinho os personagens e a situação.
Sakura é uma menina boazinha, e a heroína.
Tomoe é a prima da Sakura e ama ela de verdade
e é sua fã número 1.
Shoran é um menino que entrou na escola a pouco
tempo e também tem habilidades mágicas.
Mai Lin é a prima do Shoran que veio de Hong Kong
e é apaixonada por ele.

Pronto. Explicado os personagens, vem a cena que
eu assisti ontem. Depois de uma tarde agitada,
Shoran foi a casa de sua prima para cumprir um
acordo que tinha com ela.
Foi porque tinha de contar a ela que gostava de
outra menina agora... Sakura.
Mai Lin saiu correndo de sua casa direto para a de
Tomoe e começa a chorar em seu colo.
"Por que ele foi gostar da Sakura?
Agora ele não é mais meu.
O pior é que eu não posso nem odiar a Sakura.
Ela é uma menina tão boa.
Eu gosto da Sakura.
Agora consigo ver porque o Shoran foi gostar dela.
Mas eu viajei de volta para casa,
e perdi o Shoran."


Uma cena que eu já vi tantas vezes
Uma impotência que eu já senti tantas vezes
Numa serie considerada para crianças.


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Assisti ontem, de novo, o Máquina do Tempo.
Não é bom, mas algumas idéias e imagens me fascinam.
Vou começar a ler hoje o conto do H.G.Wells para ver se
o filme foi uma grande lástima.

Aluguei o Abril despedaçado também,
assisto hoje.

Música da semana: Vanessa Carlton - A Thousand Miles

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ps. tinha parado de postar porque o blogspot tinha bugado =*(


sexta-feira, outubro 18, 2002

Começa
Hoje
A
Busca
Pela
Tia
Naty



Preparem-se

O Legal do Invasor é o estilo.
Já a história deixa um pouco a desejar. E pra piorar, mostrou que
as auréolas da Mariana Ximenez são feias. ( que azar).
Que venha agora Abril Despedaçado.
Tivémos uma discussão razoável sobre os dois durante uma aula e
o final não foi tão razoável.


Na verdade, conversei muito sobre filmes hoje, o que deu um ar
mais gostoso ao dia. Falei um pouco com o pessoal sobre os
filmes dos Coehn, do Buñuel, do Kieslowski. Sobre Matrix,
Outra história amercana, Beleza Americana, Clube da luta,
Magnólia.

E pra fechar bem o dia, terminamos, eu o frog e a minha
irmã lendo contos e poesias um dos outros.

BAH! Estou sendo jantado por pernilongos.
O incrível é que eles usam estrategias e até mesmo formações
de ataque
SOCORRO!!!

quarta-feira, outubro 16, 2002

Rapidinhas

Num futuro não muito distante eu posto outros contos.
Conforme eles forem aparecendo.

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Descobri o que está fazendo aparecer estas tarjas
antes dos blogs recomendados. São os blogs do ig.
Contem o número de tarjas e os bligs. São 8!
E sempre que eu adiciono mais um do blig, mais uma
tarja aparece. O pior é que eu não sei o porque disso.

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Começou o IBP ( Insane Blog Project).
Acho que vai ser um blog bem divertido. Vejam se dão uma passada lá,
quem sabe vocês não acabam fazendo parte dessa festa.

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4 longos meses de treino e em dois dias,
tudo se resumir a um quarto lugar.

E agora? Continuo?

Acho que sim. Vamos ver até onde.

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Meninas, burrei!

Passeando pela net de novo, encontrei o blog que o
Pavu tinha me contado.

Vai o link delas e de uma matéria que eu li a partir do blog delas

Burras Para Caralho.

o da matéria
Nerds Mandam bem.

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Aluguei o Invasor. Muito bom. Vou revê-lo e posto mais
aqui no blog.

Saíram dois outros filmes. Um do Tom Tykwer (do Corra Lola,
corra) e um do Sam Mendes ( beleza Americana).

A critica falou mal de ambos, mas vou vê-los mesmo assim.

O do Sam Mendes chama "Road To Perdition" e é com o
Tom Hanks, Paul Newman e o incrivel Jude Law. E é baseado
numa graphic novel de mesmo nome.
O do Tom Tykwer chama-se "Heaven" e tem roteiro de
Krzysztof Kieslowski ( Trilogia das Cores, entre outras obras).
Com Cate Blachett e Giovani Ribisi. A critica foi mais contundente
quanto ao fato do filme fugir do roteiro de Kieslowski e não questionar
um ato criminoso.

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Amanhã eu volto e escrevo algo mais sério.
Estou com muita vontade de escrever, mas o calor não favorece.

quinta-feira, outubro 10, 2002

Esta bruto ainda. Não tive nem mesmo tempo para
reler e tentar encontrar erros. De qualquer maneira
contem a essência do que pretendia passar.

Fim.



Sentou-se de frente para sua escrivaninha e pôs-se a olhar pela janela a bela noite que surgia. Os negros cabelos teimavam em cair sobre seus olhos e ela os afastava com o mesmo movimento repetido. As estrelas apareciam aos poucos, como se a primeira tivesse visto algo incrível e havia ido buscar as outras, que curiosas olhavam para baixo a procura de algo espetacular.
Chamava-se Gisele, mas este era apenas o nome que haviam dado a ela. Preferia qualquer outro, e o que melhor se adequara era Insônia. Nome que utilizara tantas vezes antes de hoje nos bate papos na internet. Nome que por tantas vezes fora chamada ao telefone. Nome que por tantas vezes fora dito em seu ouvido em meio a respirações e gemidos. Nome que se registrara em sua personalidade e era o que era, era Insônia.
A tela de seu computador brilha a sua frente, mas hoje ela não a nota. Seus olhos brilhavam perdidos ao mar negro a sua frente. Sentia-se novamente pequena e feliz. Lembrava-se de como seus pés balançavam sentada no capo do velho opala da família. De como as brincadeiras com o pessoal da rua eram gostosas. Lembrava do esconde-esconde, da amarelinha, dos jogos de taco, das idas a praia. Sua memória corria solta. Seus pequenos olhos de um preto quase azulado pareciam rodopiar, como se estivesse vendo cada uma das cenas. Como se estivesse vivendo cada uma das cenas.
O mundo a havia estragado. Não tinha mais horário. Não fazia mais nada físico. Perdera os amigos, alguns para o trabalho, outros para o estudo, outros para a distância e talvez todos para a preguiça. Perdera algumas outras coisas, talvez banais. Perdera o amor, perdera a capacidade de se importar. Sentia-se distante de todos e de seus sofrimentos. Seguia o que seu corpo pedia. Comia quando havia necessidade. Beijava e fazia sexo quando nem mesmo sua mente escapava da urgência.
Não contava mais o nome de todos que haviam a beijado. Beijar. Como isso lhe fora importante. Como gostava de sentar ao lado do seu pequeno amor secreto. De ouvi-lo respirar. De ver como seus olhos brilhavam enquanto falava. De roçar, mesmo que sem querer, o braço com o dele. E como partira seu mundo quando ele a beijou e foi embora, junto com a mudança de sua família.
Já havia caminhado em todas as direções. Já havia amado homens mais novos, mais velhos, mulheres, crianças, animais. Qualquer um que mostrasse a menor fagulha de amor pela vida. Qualquer um que parecesse entende-la. E sofria.
Então se fechou no seu pequeno mundo. Trancafiou-se num mundo de apelidos, onde ninguém era muito bem o que era, e ao mesmo tempo, eram todos a imagem do que gostariam de ser.
Mas nada disso importava agora. Havia se perdido em pequenas lembranças de um tempo quase esquecido. Num tempo em que era feliz, mesmo que a felicidade fosse algo que não tivesse conhecimento naquela época.


“Se vamos morrer, que seja cada um no momento mais feliz. Que seja em nossa infância onde tínhamos toda a nossa vida. Onde tínhamos esperança”. Pensou.

“Em cada quarto, em cada casa, em cada móvel que alguém estivesse sobre, havia uma pequena fagulha, um brilho único. Um sentimento nostálgico tomava a cada ser humano, onde quer que estivesse. Um sorriso tardio surgia nos lábios de cada um e em alguns, algumas lágrimas brotavam, já secas, de seus olhos. Todos largavam tudo que estavam fazendo e deixavam a mente, cada vez mais enferrujada para estes assuntos, viajar, se perder num mundo criado por elas mesmas, em tempos, para alguns, tão obscurecidos.
Muitos acidentes aconteceram, mas ninguém percebeu. Nenhum dos envolvidos sentiu nada, pois a onda nostálgica havia coberto todos, e ninguém mais se importava.

Sem que chamasse atenção, o manto negro avançou e cobriu tudo. O fim havia chegado, mas todos viviam melhores épocas agora, do que esta.


Não aguentei e resolvi colocar outra
música da Fiona aqui. Acho que ouvi ela
umas 4 vezes nos últimos 20 minutos.
Essa já é do segundo cd dela:

Paper Bag
Fiona Apple - When the Pawn..


I was staring at the sky, just looking for a star
To pray on, or wish on, or something like that
I was having a sweet fix of a daydream of a boy
Whose reality I knew, was a hopeless to be had
But then the dove of hope began its downward slope
And I believed for a moment that my chances
Were approaching to be grabbed
But as it came down near, so did a weary tear
-I thought it was a bird, but it was just a paper bag
-Hunger hurts, and I want him so bad, oh it kills
Cuz I know I’m a mess he don’t wanna clean up
I got to fold cuz these hands are too shaky to hold
-Hunger hurts, but starving works, when it costs too much to love
And I went crazy again today, looking for a strand to climb
Looking for a little hope
Baby said he couldn’t stay, wouldn’t put his lips to mine,
And a fail to kiss is a fail to cope
I said, ‘Honey, I don’t feel so good, don’t feel justified
Come on put a little love here in my void,’ - he said
‘It’s all in your head,’ and I said, ‘So’s everything’ -
But he didn’t get it - I thought he was a man
But he was just a little boy
-Hunger hurts, and I want him so bad, oh it kills
Cuz I know I’m a mess he don’t wanna clean up
I got to fold cuz these hands are too shaky to hold
-Hunger hurts, but starving works, when it costs too much to love
-Hunger hurts, and I want him so bad, oh it kills
Cuz I know I’m a mess he don’t wanna clean up
I got to fold cuz these hands are too shaky to hold
-Hunger hurts, but starving works, when it costs too much to love

Me dêem sua opinião:
Vocês acham que as pessoas que sentam no ônibus e
ficam olhando pra fora são pessoas introspectivas,
que, assim, tentam não participar no que ocorre no
coletivo e tampouco estão interessadas no que está
na rua, prestando mais atenção aos seus pensamentos,
deixando a mente divagar. Enquanto as pessoas que
ficam encarando as que entram, prestando atenção no
que ocorre dentro do ônibus para aproveitar qualquer
situação para puxar conversa são pessoas extrovertidas?

Só a letra da música que está tocando aqui:

Never is a Promise
Fiona Apple - Tidal


You'll never see the courage I know
Its colors' richness won't appear within your view
I'll never glow - the way that you glow
Your presence dominates the judgments made on you
But as the scenery grows, I see in different lights
The shades and shadows undulate in my perception
My feelings swell and stretch; I see from greater heights
I understand what I am still too proud to mention - to you

You'll say you understand, but You don't understand
You'll say you'd never give up seeing eye to eye
But never is a promise, and you can't afford to lie

You'll never touch - these things that I hold
The skin of my emotions lies beneath my own
You'll never feel the heat of this soul
My fever burns me deeper than I've ever shown - to you

You'll say, Don't fear your dreams, it's easier than it seems
You'll say you'd never let me fall from hopes so high
But never is a promise and you can't afford to lie

You'll never live the life that I live
I'll never live the life that wakes me in the night
You'll never hear the message I give
You'll say it looks as though I might give up this fight

But as the scenery grows, I see in different lights
The shades and shadows undulate in my perception
My feelings swell and stretch, I see from greater heights
I realize what I am now too smart to mention - to you

You'll say you understand, you'll never understand
I'll say I'll never wake up knowing how or why
I don't know what to believe in, you don't know who I am
You'll say I need appeasing when I start to cry
But never is a promise and I'll never need a lie


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ps. Tinha um monte de pensamentos como esse antigamente.
Um exemplo era que eu achava( ainda acho um pouco) que os
sentidos funcionavam todos pela mesma energia, então, quando
você queria usar um deles melhor, devia parar de usar um pouco
o outro. Um exemplo para isso são os cantores que quando vão
para as notas mais difíceis fecham os olhos.

ps2. Fê, prometo que devolvo seu cd da Fiona logo mais =D

terça-feira, outubro 08, 2002

Ainda amigos?

Meu pai sofreu muito nos últimos tempos.
Um dos caras que ele considerava seu amigo mais próximo,
lhe virou as costas num dos momentos mais difíceis da vida
dele ( e da nossa conseqüentemente). Pouco tempo depois, um
dos amigos que o conhecia a mais tempo, morreu. Deixando
uma profunda marca nele, que se sente um pouco sem amigos,
ou melhor, sem amigos em que ele possa confiar.

Gostaria de pensar que isso não vai me acontecer. Que, talvez,
tenha feito amizades e vínculos mais profundos que meu pai fez
durante sua vida. Mas, o tempo foi passando, e as vezes eu sinto
que os passos meus e de cada um dos meus amigos
seguem caminhos diferentes e, por vezes, quase opostos.
Sinto, que aos poucos, somos esfacelados e o que
éramos torna-se uma foto tremida e mal revelada, quase fugida.

Muitas vezes me questionei sobre o que havia conosco, de como
os tempos de outrora eram melhores, mais providos e mais cheios
de alegria e possibilidades. Olho com descrença para a podridão
que nos cerca. Como chegamos a isso? Como perdemos nossos
laços?

Mas tenho encarado da forma errada. Nossos amigos, os antigos,
os novos, os que sumiram, os que constantemente aparecem.
Todos eles fazem parte de mim, e assim, de cada um deles. Todos
são parte do meu ( e quando digo meu, é com orgulho,
pois todos o merecem)
pessoal. Todos fizeram por merecer fazer
parte disto.

É claro que temos nossos defeitos, mas sempre tivemos, eles só
foram mudando. Alguns se tornaram mais sombrios, outros mais
amenos. Mas, quando olho no rosto de algum deles e vejo que ele
acompanhou meu pensamento e está sorrindo pelos mesmo motivo,
como pessoas que se conhecem a tanto tempo (e não é assim
mesmo?),
sei que não estamos sozinhos e que poderá chegar a
idade, poderão chegar as novas dificuldades, nós sempre estaremos
nos pensamentos uns dos outros.

Espero que todos se lembrem disso.
O Sabor... mas a que preço?

É uma coisa tão obvia que, acredito, as pessoas dificilmente
param para pensar nisso. De qualquer forma, por coisas que
andam acontecendo, resolvi escrever um post sobre isso.
(e aproveitar pra testar novas cores =D ).


Quanto menos se tem, mais gostoso fica quando se tem algo.
Quanto mais se tem, menos se dá valor.

Quando você ganha uma competição pela primeira vez, parece
que cada gota do seu suor, cada hora perdida em cima daquilo,
é uma pequena parcela da sua alegria naquele momento.
Agora, quando você é o campeão mundial pela ducentésima vez,
você sai do campeonato, e vai comer uns tacos em algum lugar,
volta pra casa e dorme, ninguém quer mais saber que você é o
melhor do mundo de novo, nem você mesmo.

Quando se dá o primeiro beijo. Ou quando se tem namoricos
esporádicos, coisas poucas e significativas, cada beijo conta.
Todo o corpo parece tremer e se desfazer um pouco a cada toque,
a cada sorriso. Agora, quando se vai em qualquer balada e beija 8,
9 meninas, na mesma noite, você nem pensa muito sobre o assunto.
Sai andando, come no Am/Pm, dorme, e nem se quer se lembra do
nome delas no dia seguinte.

Quando se tem muito dinheiro, você vai numa balada, gasta 70 contos,
e nem lembra o que pediu. Compra um pedaço de pano por 200 reias,
guarda no armário, nunca usa, e ainda diz que está sem roupas.
Mas, quando a situação esta apertada, ir até a esquina de sua casa,
comprar uma Gini de limão e dividir com um amigo, acaba parecendo
a melhor coisa do mundo. Usar as mesmas roupas e agradecer por poder
lavar no final de semana faz parecer que nunca vai lhe faltar nada.

Quando apenas se encontra um dos amigos uma ou duas vezes num mês,
faz com que aproveitemos ao máximo o momento ao lado deles, que
conversemos até nos exaurimos, que realizemos o que eles significam para
nós. Enquanto, se os vemos todos os dias, quase o tempo todo, chegamos,
até mesmo, a não querer vê-los por algum tempo.

Ter pouco é melhor, mas é muito mais fácil quando se tem tudo.

terça-feira, outubro 01, 2002

Muitas coisas

Os meus posts tem tido um tamanho maiorzinho e tem
sido muitos num mesmo dia. Hoje não será muito diferente.
Ao menos colocarei tudo num mesmo post.

- Festa

Odeio ter festas de aniversário, mas adoro fazer uma festa.
Acho que é necessária um tipo de habilidade e uma pré-
disposição natural. São tantas coisas que lhe exigem antes
da festa, como achar um bom lugar, chamar todos, arrecadar
dinheiro, fazer as compras e, para que tudo sai certo, é
necessário algum raciocínio lógico, bom senso e uma boa
dose de carisma. Mas a pior parte é o durante a festa.
Precisa-se ter muita calma e preparo, porque, eu lhe garanto,
vão sair muitas coisas erradas durante ela. Fora o fato de que
você, organizador, provavelmente vai passar a festa toda correndo
de um lado para o outro, ajudando e arrumando o que for possível.

Vai rolar uma festa neste fim de semana. Provavelmente sexta.
Será na casa do Felipe
e eu devo passar um bom dia lá dentro,
arrumando tudo. Mais detelhes nesse blog! =D

- Top10

Esta ai uma coisa que eu faço quase sem perceber.Faço sempre
que não estou pensando em algo importante (isto é, o tempo todo).
É um jeito fácil de organizar alguns pensamentos, e de dar uma
importância maior a coisas que merecem.

Fui no show do Angra/ CPM22 neste final de semana
passado, e começamos a fazer top10 de músicas e cds que mais
gostamos. Nossa! Se enumerar as dez bandas que eu mais gosto
já é difícil, quando vai pro micro, fica quase impossível.
Estou acabando os meus top10 para essas duas questões, e quando
estiver pronto, eu posto aqui.
Façam vocês também. =D


- Blogs!

Nossa! Existe toda uma sub-cultura nesse negócio de blog.
É muito legal como um blog leva a outro, que leva a outro,
que te ensina um negócio novo para você usar no seu blog,
que te manda para uma página que tem um monte de smiles
para os seus posts, e assim por diante.

Deixe-me levar nessa correnteza nesses últimos dias e, além
de ler bastante, descobri um monte de coisas legais.

Vou dar só um gostinho disso com dois testes que eu fiz através
desses blogs que eu visitei.

Que filme bom é você?
The Tosco Tests

- Filmes dos anos 80

Hoje tive a oportunidade de rever um filme que eu adorava (e temia)
quando criança. Força sinistra ou em inglês
Lifeforce. O filme, apesar de sequências muito
ruins, ainda é muito legal. Tem um toque de suspense, de ficção e
de terror, o que eu, pessoalmente, acho que é algo muito
comum nos filmes dos anos 80. Outra coisa legal, é reparar,
agora, o medo que os americanos tinham do comunismo retratado
nos filmes da época. Sempre tinha algo a haver com seres
do espaço, que agiam todos iguais e sem ter sentimentos.

Outro clássico que eu adoro, desta mesma época, é:
Invasores de Corpos.
No primeiro filme que eu citei, a
idéia era que uma nave era atacada por vampiros que
sugam sua energia vital. Eles acabam com quase todos os
tripulantes da nave, deixando apenas um vivo, que a
fêmea do grupo havia se interessado e deixado vivo.
Acontece que eles o perseguem no caminho de
volta a Terra, e chegam a Londres. Além de sequências
dignas do jogo Resident Evil o filme
conta também com uma pequena participação de Patrick
Stweart
( ator do teatro inglês, que também trabalhou no
cinema nos filmes de jornada nas estrelas - a nova geração, numa
refilmagem de Moby Dick e na adaptação dos quadrinhos X-men).


No segundo filme que citei, a história começa com uma
pequena semente caindo na Terra e germinando. Quando dela
nasce uma flor, uma menininha a recolhe e leva para casa.
O suspense começa quando a flor começa a sugar a energia
vital de quem está dormindo próxima a ela, matando quem dormia
e criando um novo ser, igual ao que morreu, porém, sem sentimentos
e com uns extras que eu não lembro mais tão bem. O enredo se
desenrola através de um grupo de amigos que descobre como
estes novos seres agem e começam a viver sem dormir, agindo
como eles para não serem descobertos.

Tem ainda um último filme ( esse eu não garanto que exista
mesmo, pode ter sido um sonho meu =D) que me lembro
apenas da cena do garoto abrindo a porta do seu quarto
e descobrindo que agora havia ali uma floresta imensa.

Muito legal esses filmes. Vou alugar todos eles e rever.



segunda-feira, setembro 30, 2002

Teorias.

Andei lendo algumas coisas muito interessantes.
Algumas pesquisas recentes, que vem a se juntar
com teorias antigas, abrindo um leque de possibilidades
enorme.

Uma ( que o Tiba já havia comentado em seu blog) era
os campos mórficos. Mas eu estive pensando algo em
cima deles. Conforme crescemos, vamos conhecendo o
mundo. Descobrimos que as coisas caem, que o sol
nasce e se põe. Que a Terra gira em torno do sol e de si
mesma. Em fim, descobrimos o que muitos físicos e
filósofos se perguntaram e calcularam por tanto tempo.
Mas eu não me lembro, de nem se quer uma vez, eu
duvidar da gravidade, ou de pensar que a Terra
poderia ser plana. Será que este conhecimento paira
no ar dentro destes Campos mórficos?

Outra coisa interessante, vem de pesquisas de
psicólogos ( quem disse que eles não prestam pra
nada?.. hehehe). Existem pesquisas muito sérias
mostrando que esta nossa idéia do eu está
ultrapassada, para não dizer errada. A teoria mostra
que na verdade nosso cérebro opera ao mesmo tempo
em várias funções, e que muitas dessas funções você
nem se quer comanda, ou tem algum poder de decisão.
Eles mostram uma série de testes. Em um deles, pediam
para uma mulher cega apontar para o maior objeto a sua
frente e ela quase sempre errava ( acertava na sorte apenas).
Mas quando pediam para ela tocar o maior objeto a sua
frente, ela não errou nenhuma vez. Isso ocorre pela forma
como processamos a imagem. De qualquer forma,
esta era apenas um dos pontos em que se mostrava
como nosso cérebro opera muitas vezes sem termos
tomado a decisão.

A última parte vem do livro que estou lendo: O
universo na casca de uma noz.
O livro é um
pouco mais difícil do que eu pensava, mas vale a pena.
Mesmo muitos físicos terem achado que em alguns pontos
do livro o Hawking erra, ele ainda traz uma série de conceitos
muito interessantes e complicados, que deixam você sempre
com algumas dúvidas e muitas idéias na cabeça.
Ele trabalha conceitos como o tempo e o espaço serem
deformáveis, como haverem 11 dimensões(complicado de
explicar), de teoria da relatividade e mecânica quântica.
Muito bom. =D

Magia

Teve uma época em que eu ia ao centro da cidade
pelo menos uma vez por semana. Eu adorava a
sensação de estar perdido naquela multidão, de
ser abraçado pela cidade. Mas o principal,
para mim, era ver as pessoas do centro. Todas
tão diferentes, tão únicas. Tantas histórias esperavam
para serem contadas.

Muito cedo eu criei uma brincadeira, enquanto andava
sozinho. Eu olhava para as pessoas que passavam
e tentava criar uma história para ela, um motivo, um
como. No centro, essa brincadeira pode virar um vício.
São tantas as possibilidades de cada um, que seria
possível sentar numa esquina e não conseguir mais sair,
apenas criando a vida de cada um dali.

Criar. Talvez a coisa que gosto mais
de fazer. Contos, personagens, programas, táticas, seriados,
empresas, produtos, raças, teorias, regras, propagandas, músicas,
ritmos, avanços tecnológicos, baralhos, jogos. Tudo.
Deixar a mente vagar. Esperar o comichão invadir meu corpo.
Aquela ansiedade de saber que está criando algo bom.
Imaginar as possibilidades, o desenrolar das histórias, das vidas,
os desfechos.

Mas tudo isso retorna para a mesma coisa. Para o prazer,
para esta pequena magia que é escrever.


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Filme do dia: O Anjo exterminador - Luiz Buñuel
Buñuel é um muito bom. Os poucos filmes que eu vi dele, gostei muito.
Este que eu cito, trabalha uma situação inusitada, rara. Onde os
personagens se encontram presos em um cômodo da casa, depois
de uma festa. Outro filme dele que tenho de citar é: Um
cão andaluz.
Trabalho dele com Dali.

Um conto muito bom, também, que eu me ocorreu agora
e eu terei de citar é: A casa tomada. Do
Cortázar.


Músicas da semana: Molotov - Puto
Drowning Pool - Bodies
Snot - DeadFall


Menção Honrosa
Série: Night Visions
Série que tenta recriar o estilo de Twilight Zone e de
Amazing Histories. Já assisti bons episódios, mas que
tinham potencial para muito mais. Detalhe importante: o apresentador
é ruim.


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Interlúdio

Mars está posicionado sobre uma caixa no bomb site2.
Sua sniper está mirada para uma única entrada, uma vez
que seus companheiros estão cobrindo todas as outras
entradas. Ou estavam?


A invasão inimiga é muito rápida. Um a um seus companheiros
são sobrepujados e vencidos. Todos mortos. Mas Mars já havia
entendido a tática do adversário. Esperou até a última hora
para sair da sua posição. A mira parada quando um dos
oponentes avança contra ele. O tiro sai rápido, e ele já corre
para o Bomb site1 com sua pistola na mão,
onde a bomba estava sendo implantada.


Passa pelo portão de acesso, e já avista dois oponentes.
O primeiro tiro sai preciso, derrubando o primeiro deles.
O segundo tiro, menos calculado, muito mais afoito, acerta
nas pernas, mas é o suficiente para o tirar do caminho.
Faltavam mais dois que estavam protegendo a bomba


Ambos escondidos, esperando por seu avanço, dificultado
por estar usando uma sniper. Coloca-a nas costas e avança
com a pistola em punho. Um dos oponentes se refugiava
atrás de uma parede, e é sobre ele que Mars avança.
Acerta-o com três tiros certeiros, o último em sua cabeça
e já se vira para o adversário restante que se escondia
entre as caixas, próximo a bomba, que agora assume um
ritmo frenético. Corre para o lado desferindo os últimos
tiros de sua pistola contra o terrorista. Não havia mais balas.
Puxa de suas costas a sniper e atira, sem mira. Assisti o
corpo de seu oponente voar para longe, mas já não havia
mais tempo para desarmar a bomba, que explode a seu lado.


Cena de um treino com o já extinto sabotage.




quarta-feira, setembro 25, 2002

MomenTo PePa!!!

Já que o momento é de nostalgia, não posso esquecer da boa
época em que eu e alguns amigos( cita-se, certamente, tiba e bernardo)
escrevíamos muito. O tempo todo podia-se ler algum conto ou
poesia de algum de nós.

Tínhamos um monte de projetos nessa área. Livros, séries, filmes.
Mas, de repente, fomos deixando o hábito de escrever nos fugir.
Passamos por transformações em nossas vidas, e escrever, foi
saindo de plano.

Tempos depois, voltamos. Cada um num ritmo, e estamos, com o
devido tempo, voltando a nos comunicar e a mostrar uns pros outros
o que temos escrito. Faz bem voltar para as coisas boas da vida.

Os projetos voltaram também, porém agora, com mais maturidade.

Seguem alguns poemas meus. Os dois primeiros mais antigos, o último
( ainda longe do que eu costumava escrever) é o meu mais novo:

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Ruínas.


Lá em baixo dá para ver.
A pequena sombra aponta lá em baixo.
As pessoas circundam o local da sombra.
O som da queda é ouvido pelas pessoas.
Estou lá em baixo.
Aqui em cima eu estou.
Vejo-me de baixo para cima.
Olhando de cima, em baixo me vejo.
Tão bom aqui em cima.
Em cima deve ser tão bom.
Não posso voar, estou preso aqui em baixo.
Tudo é tão fácil...não posso mais voar.
Contra espelho.
O espelho encontra.
Caído em ruínas.

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Fácil


Tão louras suas melenas,
Tão alva sua pele.
Tão esmeraldinos seus olhos.
Tão rósea sua pele.
Tão astuto seu cérebro.
Tão ágil seu corpo.
Tão frágil sua epiderme.
Tão rubro seu sangue.
Tão pulsante seu coração.
Tão fácil você morre.


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Angustia

Alguma hora eu vou ter de falar algo
Alguma hora eu vou ter de fazer algo
Alguma hora.

Em algum momento vou ter de amar de novo
Em algum momento vou ter de me machucar de novo
Em algum momento.

Mas eles nunca chegam
E eu nunca tenho algo pra falar
Nunca encontro o que fazer
E as pessoas continuam a se distanciar.


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Música do dia: Transplants - Tall Cans in the air

trailer da semana: Star Trek - Nemesis
Só pelo trailer dá pra sentir que eles devem ter acertado em cheio desta vez.
Continuando a tradição dos filmes pares serem bons =D


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terça-feira, setembro 24, 2002

Essência das coisas

Para se prepararem:
Nostalgia é a palavra que melhor descreveria este texto.

Costumo lembrar de como me divertia quando morava na praia. De como as coisas eram gostosas por lá.
De como as coisas eram fáceis.
As vezes levava-me o dia inteiro jogando taco, ou futebol, só para que de noite pudéssemos brincar de
esconde-esconde. Idas a praia muitas vezes durante a semana, seja com a minha família, seja com meus
amigos. Meu físico estava quase no auge, e o sol era meu bom amigo.
No verão chovia muito e nós tomávamos banho de chuva todos os dias. Eram bons tempos.
Mas sempre sentia que algo me separava das pessoas de lá. Eu também gostava de fazer coisas que
poucas delas gostavam de fazer, e muitas vezes me senti excluído.

Algo que pouco me aconteceu quando voltei a morar em São Paulo. Em pouco tempo fiz amigos que continuam
o sendo até hoje. Um grupo sólido, unido e xenófobo. Algumas vezes, achávamos que a grande parte das pessoas
não tinham a capacidade de nos acompanhar em nossas viagens, idéias e criações. Talvez continuemos a pensar
um pouco assim até hoje
. E não é sem motivo. Algumas vezes, coisas que dissemos ou criamos, apareciam na mídia
algum tempo depois. Parecia que estávamos um passo na frente.

Com o tempo, o grupo amadureceu e soube descobrir novas amizades, novas pessoas com um potencial inesgotável.
Novos grupos que eram, no final, parte do nosso também.
Só que junto disso, vieram os problemas. Haviam agora ( graças a idade), as meninas. E com o devido tempo, elas
começam a bagunçar nossa vida, da forma que apenas as meninas podem fazer. Deixaram alguns sem tempo para algumas
de nossas coisas, desapareceram com outros e, até mesmo, criaram inimizades entre a gente.
Mas com sorte, tudo isso passou, e aprendemos a dividir nosso tempo.

O problema real chegou pouco tempo depois. Na corrida para as universidades todos se afastaram. Nos cursinhos, ou já nas
salas de aula de faculdades, poucos tinham tempo ou disposição para jogos, ou encontros. Apareciam em festas ou baladas,
pois a situação, algumas vezes, exige distração.
Mas não foram apenas os estudos que nos afastaram uns dos outros. Mas os trabalhos e as novas turmas que exigiam
um tempo especial apenas para elas.

Há pouco tempo, anos depois do começo de toda esta correria, começamos a nos reencontrar. Não apenas em baladas.
Mas em jogos, cinemas, em fim, todos os tipos de coisas que amigos fazem. Mas não era mais como antigamente,
sinto ainda alguma pressão. Temos muitas novas variáveis em nossa equação, mas não pode ser apenas isso que tenha
mudado as coisas. Será que perdemos algo no caminho?

Ainda assim, descrente de tudo, vi um raio de esperança pra esta nova situação. Nas pequenas conversas, onde as pessoas
são mais elas mesmas. Nos jogos de cartas com poucas pessoas, onde se pode olhar nos olhos dos outros. Nos atos, em que
ainda se nota o caráter de outrora. Essas pequenas coisas que evidenciam a essência do meu grupos, de mim, dos meus
amigos, de cada uma das coisas que me trouxeram até aqui. Até hoje.

Quando olhar para trás, quero me lembrar da facilidade das coisas da praia, mas é desses dias que quero me lembrar,
rodeado pelos meus amigos.

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Mangá do fim de semana: Love Hina
Divertido e despretensioso, vale a pena ler para rir e se distrair um pouco.

Músicas da semana: Dj Patife & Fernanda Porto - Só Tinha que ser com você.
QuickSand - Supergenious.

menções honrosas =oÞ : Lag wagon - Know it all.
The hives - the Hives are law, you are crime
.

Livro da semana: O Universo numa casca de noz - Stephen Hawking.
Era para ser a trilogia EarthSea, mas as conversas sempre empolgantes sobre
esse livro com meu amigo tubaina me fizeram
deixar para depois a literatura fantástica.

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quinta-feira, setembro 19, 2002

Coisas a fazer

Tem um canal chamado People And Arts que no geral, seria um saco,
mas eles tem colocado alguns programas mais interessantes ( ou será que o meu
gosto que está mudando?). Um dos que eu mais gosto é o Top 10 .

Ontem passou o Top 10 das montanhas russas nos Eua. Noooooossa. Só umas montanhas
russas muito loucas. Adicionei as 10 numa To Do List
.
Por enquanto ela tem apenas morar no Japão e na Islândia, fazer sexo com japonesas gêmeas
(thanks to Austin Powers) e andar nas 10 melhores montanhas russas dos EUA.
Vou colocar as 10 abaixo pra vocês também ficarem com vontade.

10 - Riddler's Revenge - Uma montanha russa q você vai de pé
09 - Buzzsaw - Montanha russa que segue um curso de água ( A queda final termina num lago).
08 - Stealth - Uma montanha russa em que você vai deitado.
07 - Alpengeist - Uma montanha russa que passa bem perto da neve.
06 - Goliath - Conhecida como A força G pela altura que chega.
05 - Volcano, the blast - Você é jogado pra fora do vulcão como se fosse lava e apartir dai segue girando.
04 - Big Shot - Fica no topo de uma torre altíssima em Las Vegas . Fora isso é igual a torre eifel do Hopi Hari.
03 - Cyclone - A maior montanha russa do Mundo.
02 - Superman, the escape - Basicamente, você é lançado numa velocidade absurda por uma subida, e a brincadeira é a volta de costas dela.
01 - Millenium force - Essa é a mais animal. 94 metros de altura, chegando a uma velocidade de 150 km/h... basta?

Na cyclone, teve um americano que bateu o recorde mundial por passar 155 horas nela.
Ele mesmo já bateu esse recorde de novo, só que numa montanha russa na Inglaterra, onde passou 2000 horas.
E depois sou eu que não tenho mais nada pra fazer né?

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Livro do Dia: Coleção plenos pecados

Faz umas 3 semanas que eu terminei de ler o
Soberba - O vôo da rainha .
Mas ontem eu estava dando uma olhada em alguns dos outros livros
e fui lembrando como esta era uma série de livros muito bons.
Merece ser lido.

Eu e uns amigos estavamos escrevendo contos baseados nos 7 pecados também.
Vou ver se eu encontro e posto eles aqui.
= D
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quarta-feira, setembro 18, 2002

Borboletas



Acho que quando criança, eu era o homem mais romântico do mundo.
Sempre pensei que acharia a menina certa, e iria me apaixonar perdidamente por ela e ela por mim.
Nada existiria mais no mundo. Somente entardeceres chuvosos, noites agradáveis banhadas a luz da lua,
e nasceres do sol. O mundo seria uma sequência de beleza, e eu andaria com aquela suave cara de bobo, e
com meus pés sem tocar o chão ( o que, no fundo, não pode ser uma boa coisa... =P)

Mas veio o meu primeiro amor. E o inicio se pareceu muito com o que eu imaginava que seria, mas depois, os problemas
vieram, e eu percebi que se eu não tivesse cabeça, estaria tudo acabado. Bom, não vamos colocar essa culpa só em cima de mim,
ok? heuhaiueahe

Vieram então o meu segundo, o meu terceiro amor. E neles eu percebi que meu futuro estava pra sempre arruinado. Por melhor que
começassem as coisas, eu não podia esconder, fugir, do pensamento Quando será q isto tudo vai acabar? . Não de uma forma pessimista,
mas já sabendo que ia acabar.

Mesmo assim tem uma coisa que ainda me faz muita falta.
Aquela sensação que você chega em casa. Aquela alegria boba.
Ou como diriam Butterflies in my stomach .

Ah! Como isso faz falta...

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Filme do Dia : "Os 12 macacos"

Nunca pego o inicio deste filme, mas cada vez q eu vejo, eu o acho mais inteligente.
Aquela inteligência que faz você sorrir no final.

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ps1. Vou Aprender a colocar comentários nisso aqui logo mais.
Talvez eu precise de uma pequena ajudinha do Tiba

ps2. Estou aprendendo como deixar o meu template da hora, hoje eu só li, amanha vou tentar por alguma coisa em pratica =D





terça-feira, setembro 17, 2002

A difícil arte de Viver

Tem coisas que sempre lhe pegam desprevenido.
Um novo amor. Um acidente ( durd .. =P). Ganhar uma bolada na loteria.
Algumas vezes, você passa a vida se preparando pra alguma dessas coisas, e quando elas chegam, você percebe o quão despreparado você estava.

Também existe toda a dificuldade em amadurecer, crescer. Tantas coisas novas vão se pondo a sua frente.
Muitas vezes, as pessoas são as que mais te surpreendem.Mesmo aquelas q você julgava taaaaaaaaão suas amigas.
É sempre frustrante perceber o que as pessoas fazem por algumas coisas, como eles perdem seus princípios.

Falando em princípios... como eles mudam. Como coisas q você achava impossíveis quando você era pequeno, acabam se tornando corriqueiras.
Muitas vezes, não é nem mesmo você as fazendo, mas sim, deixando que elas continuem ocorrendo.

É engraçado como você vai perdendo o pique. Quando pequeno ( err, digo... até meus 18 anos), eu era super-ativo. Hoje em dia, fico várias vezes parado, em casa
na net, vendo televisão, escrevendo. Tem finais de semana que eu nem faço nada.

Mas o pior disso tudo, mesmo com a desorientação de crescer, mesmo com os seus princípios necessitando mudanças,
mesmo com você sendo atingido por todos os lados por coisas inesperadas, mesmo com amores novos florescendo eh q:
I'T'S SO HARD TO LET GO.
Ainda hoje, eu acho tão difícil me permitir coisas novas.


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(copia do tiba.. hehehe)

musicas da semana:
Michelle Branch - Everywhere
Box Car Race - I feel so

Livro da semana: Minority Report
Autor: o incriiiiiiiiivel Philip K. Dick
contos de ficção inteligentes... incluindo o minority e o q deu origem ao vingador do futuro

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segunda-feira, setembro 16, 2002

Odeio blogs!
Não sei o motivo pelo qual comecei este aqui.
Mas tenho hipóteses...

Meus contos... tem se tornado um local onde despejo alguns dos meus pensamentos interessantes
perdendo todo o caráter inventivo que eles tinham... talbeiZ com um blog isso mude... talbeiz.... talbeiz...

Um outro motivo foi q eu sempre quis zuar os blogs... e quando pensei em ronaldgolias pro blog.. pensei num blog escroto
bezarro... pra não dizer muito mais...
Mais pela graça q existe na nojeira...

Um motivo... que certamente foi o que teve mais valor pra mim, foram os templates. Uma amiga minha
faz os dela pro blog dela e da irmã... e eles ficam muito loucos... pensei.. "Pô! também quero fazer uns templates muito legais!"
Só que pra isso, eu precisava entender o funcionamento de um blog... coisa que eu ainda não fiz por completo...
(parecem simples.. mas são meio enrolados esses blogs...)