S.Ó.S.
Tem momentos em que é impossivel acertar. A cada dia que passa, menos as pessoas te conhecem, menos você conhece as pessoas. Faz parte do distanciamento natural da vida. Você escolhe algumas poucas para ter por perto, para te conhecer melhor, pelo o que esta passando e vai deixando o resto cada vez mais longe.
Algumas vezes, quando encontro meus queridos amigos de muitos e muitos anos, me parece que estou em casa de novo. Mas isso cada vez menos acontece. Não só os encontro cada vez menos, mas tem me parecido que existem anos luz de distancia entre quem fomos e quem somos. Vidas tão próximas, vidas tão distintas.
E ocorre em todos os niveis. Dos mais distantes para os mais próximos também. Dentro da familia, cada vez mais sinto que meus parentes nao me conhecem, não sabem o que faço, não sabem quem eu sou e como eu cheguei onde estou.
Há muito o que conhecer no vida ainda, mas as pessoas que me surpreendam estão em falta no momento.
RonalD Golias is watchin' You!
A blog about nothing...
terça-feira, dezembro 26, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
So many times I'm watching you
and now I fell in love with you
Shhhhhhhi
Fica quietinho, presta atencao.
Shhhhhiiiii
Segura bem com as duas maos
Shhhhiiiii
Anda de levinho, nao faz barulho que voce pode fazer ela fugir
E tao bonito.
Shhiiiiiiii
Nao mostra para ninguem, ninguem vai enteder
Ninguem vai saber reconhecer
Shhhiiii
Que o mais leve suspiro pode fazer ela, a felicidade sumir
como um sonho na manha
Shhhhiiiiii
Aproveita.
*escrito sob o efeito da volta da rodoviaria*
and now I fell in love with you
Shhhhhhhi
Fica quietinho, presta atencao.
Shhhhhiiiii
Segura bem com as duas maos
Shhhhiiiii
Anda de levinho, nao faz barulho que voce pode fazer ela fugir
E tao bonito.
Shhiiiiiiii
Nao mostra para ninguem, ninguem vai enteder
Ninguem vai saber reconhecer
Shhhiiii
Que o mais leve suspiro pode fazer ela, a felicidade sumir
como um sonho na manha
Shhhhiiiiii
Aproveita.
*escrito sob o efeito da volta da rodoviaria*
segunda-feira, outubro 09, 2006
Pessoas de Papel
ppp= post pensamento perdido.
Pessoas são como papel, elas nascem em branco e você pode escrever o que quiser ela toda e deixar marcado para sempre.
Pessoas são como papel, apesar de virem sempre em um mesmo formato, você pode dar a forma que quiser para elas.
Pessoas são como papel, pode-se amassá-las o quanto se quiser que elas sempre encontram uma maneira de sobreviver daquela forma.
ppp= post pensamento perdido.
Pessoas são como papel, elas nascem em branco e você pode escrever o que quiser ela toda e deixar marcado para sempre.
Pessoas são como papel, apesar de virem sempre em um mesmo formato, você pode dar a forma que quiser para elas.
Pessoas são como papel, pode-se amassá-las o quanto se quiser que elas sempre encontram uma maneira de sobreviver daquela forma.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Eu não sei o que tem me feito chorar.
Vem tropeçando na minha vontade de escondê-lo. Não é um choro longo. Não é nem mesmo um choro. São algumas poucas lágrimas, que espertinhas, burlam a grande defesa, o grande dique que fora construido para represá-las. Sentimentos a flor da pele.
Será que passei tanto tempo sem contato comigo mesmo que, de alguma maneira, estou tentando me avisar de algo?
Ou poderiam ser forças exteriores? A pressão pela qual minha casa vem passando. Os problemas da minha família, com os quais tenho de lidar diariamente, na tentativa de fazer alguma diferença?
No mês passado perdi dois bons amigos. Duas pessoas que estavam distante fisicamente, mas sempre queridas, sempre conversando e sempre apoiando. A ficha pode estar caindo aos poucos, mas ainda não caiu.
Poderia ser de estafa, de stress. Muita correria. Muito pouco sono e comida. O corpo mostrando os sinais e eu não dando bola nenhuma. Só se vive uma vez, non?
Mas poderia ser por algo bom também. Poderiam ser lágrimas que escapam quando algo lindo demais se apresenta a seus olhos, a sua mente. Poderia ser pelos novos graus de compreensão. Poderia ser por redescobrir sentimentos e sensações há muito esquecidos. Poderia por ter encontrado espaço para trabalhar, mesmo que de graça, em algo que gosta e lhe da prazer. Poderia ser pela empresa que abriu estar começando a andar de pé. Poderia?
Ou poderia ser só por esta sensação de felicidade que me toma, tropega, me deixando sempre com um sorriso na cara?
Vem tropeçando na minha vontade de escondê-lo. Não é um choro longo. Não é nem mesmo um choro. São algumas poucas lágrimas, que espertinhas, burlam a grande defesa, o grande dique que fora construido para represá-las. Sentimentos a flor da pele.
Será que passei tanto tempo sem contato comigo mesmo que, de alguma maneira, estou tentando me avisar de algo?
Ou poderiam ser forças exteriores? A pressão pela qual minha casa vem passando. Os problemas da minha família, com os quais tenho de lidar diariamente, na tentativa de fazer alguma diferença?
No mês passado perdi dois bons amigos. Duas pessoas que estavam distante fisicamente, mas sempre queridas, sempre conversando e sempre apoiando. A ficha pode estar caindo aos poucos, mas ainda não caiu.
Poderia ser de estafa, de stress. Muita correria. Muito pouco sono e comida. O corpo mostrando os sinais e eu não dando bola nenhuma. Só se vive uma vez, non?
Mas poderia ser por algo bom também. Poderiam ser lágrimas que escapam quando algo lindo demais se apresenta a seus olhos, a sua mente. Poderia ser pelos novos graus de compreensão. Poderia ser por redescobrir sentimentos e sensações há muito esquecidos. Poderia por ter encontrado espaço para trabalhar, mesmo que de graça, em algo que gosta e lhe da prazer. Poderia ser pela empresa que abriu estar começando a andar de pé. Poderia?
Ou poderia ser só por esta sensação de felicidade que me toma, tropega, me deixando sempre com um sorriso na cara?
segunda-feira, agosto 21, 2006
Proporções
Desce o pano negro.
Hoje de manhã eu pensava que a semana ia ser chata porque não iria vê-la. Estava pensando no friozinho que dificulta a vontade de fazer as coisas mais tranquilas, que dirá das correrias da semana. Estava pensando que tinha de arrumar o quarto, fazer exercícios, resolver coisas da empresa, ir a aula. Hoje de manhã parece ser anos atras. Mais uma vez.
Dois baques no mesmo mês. Duas despedidas. Duas porradas na cara. E como toda porrada na cara, o mundo fica distante, o som só chega em mono, o fundo fica borrado e as coisas acontecem devagar. Fica tudo concentrado em um ponto. E os problemas da manha, do dia anterior, da semana que esta por vim, parecem pequenos e distantes.
Para morrer, basta estar vivo. Duro e sem lubrificante. As frases que meu pai gostou de usar para me ensinar a vida sempre foram assim. Lembro da porta de vidro se desfazendo na minha frente e que antes mesmo de todos os cacos encontrarem o chão, o meu pulso já estava com um corte profundo aberto. Lembro de pensar que era mais dificil cortar um pão do que o vidro cortar o meu braço. Manteiga.
Fica aquele nó seco, do que não foi dito, das coisas combinadas e da imensidão vasta, que tomava o meu mundo conhecido, essas duas pessoas fantásticas. A ficha ainda não caiu. Encontrar as palavras para um sentimento que se mostrou apenas com uma ponta não foi possivel. Mas ele virá, forte, quando menos esperar. Farão falta. Não só para mim, mas para o mundo que era um lugar menos pior com eles aqui.
Ainda bem que a vida nos proporcionou a possibilidade de continuar a conhecer pessoas incríveis e sempre dispostas a dar apoio. Obrigado. Sempre.
Desce o pano negro.
Hoje de manhã eu pensava que a semana ia ser chata porque não iria vê-la. Estava pensando no friozinho que dificulta a vontade de fazer as coisas mais tranquilas, que dirá das correrias da semana. Estava pensando que tinha de arrumar o quarto, fazer exercícios, resolver coisas da empresa, ir a aula. Hoje de manhã parece ser anos atras. Mais uma vez.
Dois baques no mesmo mês. Duas despedidas. Duas porradas na cara. E como toda porrada na cara, o mundo fica distante, o som só chega em mono, o fundo fica borrado e as coisas acontecem devagar. Fica tudo concentrado em um ponto. E os problemas da manha, do dia anterior, da semana que esta por vim, parecem pequenos e distantes.
Para morrer, basta estar vivo. Duro e sem lubrificante. As frases que meu pai gostou de usar para me ensinar a vida sempre foram assim. Lembro da porta de vidro se desfazendo na minha frente e que antes mesmo de todos os cacos encontrarem o chão, o meu pulso já estava com um corte profundo aberto. Lembro de pensar que era mais dificil cortar um pão do que o vidro cortar o meu braço. Manteiga.
Fica aquele nó seco, do que não foi dito, das coisas combinadas e da imensidão vasta, que tomava o meu mundo conhecido, essas duas pessoas fantásticas. A ficha ainda não caiu. Encontrar as palavras para um sentimento que se mostrou apenas com uma ponta não foi possivel. Mas ele virá, forte, quando menos esperar. Farão falta. Não só para mim, mas para o mundo que era um lugar menos pior com eles aqui.
Ainda bem que a vida nos proporcionou a possibilidade de continuar a conhecer pessoas incríveis e sempre dispostas a dar apoio. Obrigado. Sempre.
another one bites the dust...
terça-feira, julho 18, 2006
A difícil arte de gostar de alguém.
"He says someone else has already said it best.
"He says someone else has already said it best.
So if you can't top it,
steal from them and go out strong"
Porque um post pode ficar subentendido entre as citações.
"The way the world is, how seldom it is that you meet that one person who just *gets* you - it's so rare."
"Relationships are for people who are waiting for something better to come along"
"A gente quer o que não pode ter"
Antigo provérbio popular.
"Gato escaldado tem medo de água fria"
Antigo provérbio popular
"So how does it happen, great love? Nobody knows... but what I can tell you is that it happens in the blink of an eye. One moment you're enjoying your life, and the next you're wondering how you ever lived without them."
"Because that's what people do. They leap, and hope to God they can fly, because otherwise you just drop like a rock, wondering the whole way down, why in the *hell* did I jump? But here I am, falling, and the only one that makes me feel like I can fly... is you."
steal from them and go out strong"
Porque um post pode ficar subentendido entre as citações.
"The way the world is, how seldom it is that you meet that one person who just *gets* you - it's so rare."
"Relationships are for people who are waiting for something better to come along"
"A gente quer o que não pode ter"
Antigo provérbio popular.
"Gato escaldado tem medo de água fria"
Antigo provérbio popular
"So how does it happen, great love? Nobody knows... but what I can tell you is that it happens in the blink of an eye. One moment you're enjoying your life, and the next you're wondering how you ever lived without them."
"Because that's what people do. They leap, and hope to God they can fly, because otherwise you just drop like a rock, wondering the whole way down, why in the *hell* did I jump? But here I am, falling, and the only one that makes me feel like I can fly... is you."
quarta-feira, junho 21, 2006
Imagine.
Imagine um blog que tem quase quatro anos de idade. Imagine um blog que havia sido inventado para brincar com o fato do blog ser um diario virtual e ainda tirar uma com a cara dos amigos que tinham um blog. Imagine um blog marcado por posts chatos, por demais pensados, que em alguns momentos consumiram seu autor, enquanto em outros, foram completamente esquecidos. Imagine um blog com recomeços demais. Uma idolatria sem idolo.
Imagine um autor que perdeu, se é que teve, a habilidade de escrever. Imagine um menino que perdeu a capacidade de amar. Imagine a angustia de gostar e não ter. Imagine o impulso a escrever. Imagine a incapacidade de criar. Se quer o que não se tem.
Imagine uma tristeza guardada por trás de uma capa de alegria e vontade sem fim. Imagine um corpo jovem que se acaba. Imagine mentir principalmente para si. Imagine minhares e milhares mudos sonhados foramndo o mundo desperto. Imagine não sonhar.
A vida.
Exercício de escrever.
Novas maneiras velhas de sofrer.
Imagine.
seria eu um defunto autor, ou um autor defunto?
Imagine um blog que tem quase quatro anos de idade. Imagine um blog que havia sido inventado para brincar com o fato do blog ser um diario virtual e ainda tirar uma com a cara dos amigos que tinham um blog. Imagine um blog marcado por posts chatos, por demais pensados, que em alguns momentos consumiram seu autor, enquanto em outros, foram completamente esquecidos. Imagine um blog com recomeços demais. Uma idolatria sem idolo.
Imagine um autor que perdeu, se é que teve, a habilidade de escrever. Imagine um menino que perdeu a capacidade de amar. Imagine a angustia de gostar e não ter. Imagine o impulso a escrever. Imagine a incapacidade de criar. Se quer o que não se tem.
Imagine uma tristeza guardada por trás de uma capa de alegria e vontade sem fim. Imagine um corpo jovem que se acaba. Imagine mentir principalmente para si. Imagine minhares e milhares mudos sonhados foramndo o mundo desperto. Imagine não sonhar.
A vida.
Exercício de escrever.
Novas maneiras velhas de sofrer.
Imagine.
seria eu um defunto autor, ou um autor defunto?
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